A Pedreira é nossa!
A Pedreira Paulo Leminski é o grande palco de curitiba para shows nacionais e internacionais, muito nome de peso ja passou pelo palco da Pedreira, como José Carreras, Roberto Carlos, e outros. O Problema é que ela está fechada para shows à algum tempo e com isso Curitiba vem deixando de ver grandes artistas que vem ao Brasil, por falta de um espaço à altura. Pra tentar sensibilizar as autoridades foi criado o movimento "Amigos da Pedreira", que esta colhendo assinaturas via internet.
Depois das apresentações no Brasil, a banda OASIS, em entrevista na Inglaterra se perguntou "o que eles estariam querendo provar tocando em lugares como os que tocaram em Pinhais (Região metropolitana de Curitiba) e Porto Alegre". Lembramos que caso a Pedreira estivesse aberta, o show do OASIS seria lá, mas teve que ser realizado no Expotrade Pinhais, que foi criticado pela banda.
Veja abaixo o manifesto do site www.apedreiraenossa.com.br
Manifesto
A Pedreira Paulo Leminski foi o marco que colocou Curitiba no mapa dos grandes eventos musicais. Desde 1990, por entre suas altas paredes de rocha soaram a guitarra e o piano do beatle Paul McCartney, a voz do tenor José Carreras, o inconformismo dos Ramones, a majestade do Rei Roberto Carlos. A imponência do local - que não por acaso, ostenta o nome do grande poeta curitibano -, aliada à sua acústica, criou a mística da Pedreira, sinônimo de apresentações inesquecíveis mundo afora.
Mas hoje, o curitibano está separado do espaço musical mais democrático da cidade, com os produtores impedidos de realizar shows no local criado pelo poder público para esse único fim. E o momento não poderia ter sido pior. Desde o final de 2007, quando a Justiça acolheu um pedido de liminar interposto pelo Ministério Público do Paraná em nome de 134 descontentes e fechou a Pedreira, dezenas de atrações deixaram de passar por Curitiba.
À época do fechamento, a cidade ostentava a terceira posição no Brasil como destino de shows internacionais, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o impedimento legal, Curitiba só viu os artistas sobrevoando a cidade em direção à Florianópolis ou Porto Alegre. Pior: os empresários locais acabaram enfrentando um efeito dominó que dificultou também a vinda de shows menores, já que a cidade perdeu credibilidade perante os produtores nacionais.
E não é só na esfera musical que a cidade perde. Com a diminuição dos eventos, os setores ligados ao turismo, como o hoteleiro e gastronômico, também amargaram suas perdas.
Como paliativo para a falta de espaços em Curitiba, alguns shows começaram a ser feitos em Pinhais, que abriga um grande espaço para eventos. Sem a mística e a magia que envolvem a Pedreira, não é muito fácil convencer artistas e público a irem a essas apresentações. Além disso, os impostos municipais são pagos para o município vizinho, impactando economicamente também nesse aspecto.
Não restam dúvidas de que o interesse público pende para a continuidade das atividades na Pedreira Paulo Leminiski.
E qual a validade do questionamento judicial para o fechamento da Pedreira?
Com uma regulamentação de horários, número de público e quantidade de eventos, certamente se pode chegar a uma razoabilidade que não prejudique quem mora no entorno da Pedreira e que garanta segurança e sossego. Não fosse assim, deveria o Ministério Público fechar os estádios de futebol ou qualquer evento que concentrasse mais de 5 mil pessoas.
A campanha a Pedreira é Nossa! quer, democraticamente, recuperar o espaço para o curitibano. Aderindo ao abaixo-assinado, você ajuda nessa mobilização.
Além do necessário movimento popular, o vereador Jonny Stica e alguns dos maiores empresários musicais da cidade, com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, criarão um termo de responsabilidade a ser apresentado para o Ministério Público e para o juiz da 4.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, criando um cadastro de produtores junto ao município e definindo penalidades para quem não respeitar as regulamentações da Pedreira após sua reabertura.
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