segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Pedreira é nossa!

A Pedreira Paulo Leminski é o grande palco de curitiba para shows nacionais e internacionais, muito nome de peso ja passou pelo palco da Pedreira, como José Carreras, Roberto Carlos, e outros. O Problema é que ela está fechada para shows à algum tempo e com isso Curitiba vem deixando de ver grandes artistas que vem ao Brasil, por falta de um espaço à altura. Pra tentar sensibilizar as autoridades foi criado o movimento "Amigos da Pedreira", que esta colhendo assinaturas via internet.

Depois das apresentações no Brasil, a banda OASIS, em entrevista na Inglaterra se perguntou "o que eles estariam querendo provar tocando em lugares como os que tocaram em Pinhais (Região metropolitana de Curitiba) e Porto Alegre". Lembramos que caso a Pedreira estivesse aberta, o show do OASIS seria lá, mas teve que ser realizado no Expotrade Pinhais, que foi criticado pela banda.


Veja abaixo o manifesto do site www.apedreiraenossa.com.br

Manifesto
A Pedreira Paulo Leminski foi o marco que colocou Curitiba no mapa dos grandes eventos musicais. Desde 1990, por entre suas altas paredes de rocha soaram a guitarra e o piano do beatle Paul McCartney, a voz do tenor José Carreras, o inconformismo dos Ramones, a majestade do Rei Roberto Carlos. A imponência do local - que não por acaso, ostenta o nome do grande poeta curitibano -, aliada à sua acústica, criou a mística da Pedreira, sinônimo de apresentações inesquecíveis mundo afora.

Mas hoje, o curitibano está separado do espaço musical mais democrático da cidade, com os produtores impedidos de realizar shows no local criado pelo poder público para esse único fim. E o momento não poderia ter sido pior. Desde o final de 2007, quando a Justiça acolheu um pedido de liminar interposto pelo Ministério Público do Paraná em nome de 134 descontentes e fechou a Pedreira, dezenas de atrações deixaram de passar por Curitiba.

À época do fechamento, a cidade ostentava a terceira posição no Brasil como destino de shows internacionais, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o impedimento legal, Curitiba só viu os artistas sobrevoando a cidade em direção à Florianópolis ou Porto Alegre. Pior: os empresários locais acabaram enfrentando um efeito dominó que dificultou também a vinda de shows menores, já que a cidade perdeu credibilidade perante os produtores nacionais.

E não é só na esfera musical que a cidade perde. Com a diminuição dos eventos, os setores ligados ao turismo, como o hoteleiro e gastronômico, também amargaram suas perdas.

Como paliativo para a falta de espaços em Curitiba, alguns shows começaram a ser feitos em Pinhais, que abriga um grande espaço para eventos. Sem a mística e a magia que envolvem a Pedreira, não é muito fácil convencer artistas e público a irem a essas apresentações. Além disso, os impostos municipais são pagos para o município vizinho, impactando economicamente também nesse aspecto.

Não restam dúvidas de que o interesse público pende para a continuidade das atividades na Pedreira Paulo Leminiski.

E qual a validade do questionamento judicial para o fechamento da Pedreira?
Com uma regulamentação de horários, número de público e quantidade de eventos, certamente se pode chegar a uma razoabilidade que não prejudique quem mora no entorno da Pedreira e que garanta segurança e sossego. Não fosse assim, deveria o Ministério Público fechar os estádios de futebol ou qualquer evento que concentrasse mais de 5 mil pessoas.

A campanha a Pedreira é Nossa! quer, democraticamente, recuperar o espaço para o curitibano. Aderindo ao abaixo-assinado, você ajuda nessa mobilização.

Além do necessário movimento popular, o vereador Jonny Stica e alguns dos maiores empresários musicais da cidade, com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, criarão um termo de responsabilidade a ser apresentado para o Ministério Público e para o juiz da 4.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, criando um cadastro de produtores junto ao município e definindo penalidades para quem não respeitar as regulamentações da Pedreira após sua reabertura.

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ratinho volta à televisão com (quase) a mesma irreverência de sempre.

Ratinho reestreou hoje no SBT com grande audiência. Não faltou irreverencia nem gritaria, porem teve muito menos baixaria do se esperava, nem de longe lembrou aquele Ratinho da Record e do inicio da era SBT. A única matéria nesse sentido foi o "homem cachorro" da Guatemala, um caso de doença mental, tratado como possessão demoníaca.
O maior problema do novo programa do Ratinho é o mesmo de todos os programas da tarde na televisão, são feitos como se fossem assistidos apenas em São Paulo, afinal quem além dos paulistanos, se interessa em saber como está trânsito na capital paulista?

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