terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Paulo Bernardo e a banda larga no Brasil

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo chamará empresas privadas para firmar parcerias no projeto que tem o objetivo de universalizar o acesso a internet banda larga no país.

De acordo com Bernardo, o governo já decidiu que utilizará as redes de transmissão da Eletronet, Petrobras e de outras redes menores no projeto. O ministro disse que as redes já foram mapeadas pelo governo e que o programa vai abranger 60% do território nacional, onde está 90% da população do país.

O ministro disse que o governo quer firmar as parcerias com as empresas privadas para fazer a ligação das estruturas de rede existentes até as residências dos usuários. E que o governo quer testar o modelo até meados de março. Ele enfatizou que poderão participar do projeto empresas grandes e pequenas. "Só não vai entrar quem não quiser".

Hoje o presidente Luiz Inácio da Silva disse que a Telebrás será recuperada para fazer o projeto de banda larga no país. Com a declaração de Lula, as ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que já vinham tendo altas expressivas, nos últimos anos, dispararam.

Fonte: Info (www.info.abril.com.br

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Encontro emocionante: Raul Plasmann, Zico e Washington

Emocionante o encontro do "Bicho" Raul Plasmann com o eterno ídolo do Furacão, Washington, que passa por um momento delicado em sua vida. Washington se emocionou muito ao falar com Zico pelo telefone quando recebeu das mãos de Raul R$ 50.000 para ajudar em seu tratamento.

Para quem não sabe Washington, que formou o famoso "Casal 20" no Atlético e depois no Fluminense, tem uma doença degenerativa e está lutando bravamente para vencê-la, com a ajuda de muitos atletas e amigos, como o próprio Raul Plasmann e Zico, seus adversários do passado.

Quem não viu na televeisão vale a pena dar uma olhada no video que foi feito pela Gazeta do Povo, mostrando inclusive os bastidores desse encontro:

Clique aqui para assistir o vídeo

Obs. Esse encontrou ocorreu em frente à Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aniversário

O dinossauro do jornalismo paranaense Luis Geraldo Mazza comemora mais um ano de vida. Parabéns a esse incansável Bicho!

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jacu Rabudo e o jeitinho do nosso povo se expressar.

Já publiquei aqui algumas expressões do interior paranaense, o jeitinho especial do nosso povo falar. O professor e escritor Hein Leonard Bowles, de Ponta Grossa está lançando o livro "Jacu Rabudo", que traz essas expressões e seus significados. Para quem nasceu no interior como eu, mas cresceu em cidades maiores como Curitiba, vale a pena conhecer essas palavras que a gente houve muito em casa, dito por nossos pais e irmãos mais velhos e muitas vezes não tem a menor idéia do que significa.
Veja abaixo a reportagem feito pela RPC:





Mas o que é "Jacu Rabudo"?

Pessoa metida, gosta de implicar com tudo que acha que está em desacordo com sua concepção de vida.
Pessoa que se envolve em empreitadas perigosas, como por exemplo, combater o desmatamento, a poluição dos rios, a mineração ilegal, enfrentando os poderosos exploradores do meio ambiente



Fulano quis bancar o jacú rabudo, denunciando o fazendeiro que empregava trabalho escravo e acabou levando um tiro. ou , o Zé Roela cantou aquela moça e levou um baita tapa na cara por bancar o jacú rabudo


Editada pela Editora Toda Palavra, a obra traz em suas 152 páginas, “características raras no mundo acadêmico”, conforme o historiador Edson Armando Silva, do Departamento de História da UEPG, pela “precisão e rigor no recolhimento das fontes, prazer e bom humor na apresentação dos resultados e profunda sensibilidade à semântica da cultura popular local”.

SEgundo Hein, "Jacu Rabudo não é a linguagem coloquial de Ponta Grossa, mas a linguagem coloquial falada EM Ponta Grossa", visto que as mesmas expressóes tambem são encontradas em outras cidades, como Irati, Palmeira e até mesmo Curitiba.

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Dunga convocou dois paranaenses para a Seleção.

Nilmar (Bandeirantes) e Kléberson (Uraí) são os dois craques paranaenses convocados por Dunga nesta terça-feira. Não custa lembrar que Kléberson já foi campeão do mundo com a Seleçao quando ainda jogava no Furacão e Nilmar tambem foi campeão mundial jogando pelo Internacional de Porto Alegre, portanto, dois craques que não precisam provar nada para ninguem e certamente estarão na Copa da Africa.

Alexandre Pato é outro que tambem tem grandes chances de ser convocado até a Copa.













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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Trio paranaense salva a novela Tempos Modernos

O "trio" paranaense, Polliana Aleixo, Grazzieli Massafera e Guilherme Weber estão salvando a fraca novela Tempos Modernos da Rede Globo. Grazi e Guilherme como um casal de vilões roubam as cenas em que o astro principal deveria ser Antonio Fagundes. Polliana Aleixo vive a adolescente Maria Eunice, filha mais velha de Goretti( Regiane Alves) e Bodanski (Otavio Mueller). Polliana está em seu 5º trabalho na Rede Globo e já participou de produções com grande destaque além do quadro de dança do domingão do Faustão.
Anotem esse nome e memorizem esse rostinho bonito que aliado ao seu grande talento vai com certeza levá-la ao topo em pouquíssimo tempo.

Foto: divulgação.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Professor da UEL vai fazer trabalho voluntário no Haiti

O professor Jorge Daniel de Melo Moura, arquiteto e docente do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UEL, embarca para o Haiti, nesta quarta-feira, 3, integrando uma organização não governamental de ajuda humanitária internacional. Durante duas semanas atuará como tradutor podendo estender seu trabalho por mais tempo.

Ele viaja com licença especial a que tem direito na UEL e recursos que levantou junto a Igreja Batista, Universidade Norte do Paraná e pessoas da comunidade. Leva remédios, levantados em campanhas realizadas na comunidade universitária da UEL, para atender os feridos no terremoto que assolou a capital haitiana Porto Príncipe.

Ciente dos problemas que enfrentará com a violência, exposição à doenças e condições precárias de subsistência por lá, Jorge Daniel responde ao chamado da ONG AME. Ele acredita que como professor universitário poderá contribuir para a reconstrução da capital e na solução dos problemas dos sobreviventes da tragédia que abalou o continente deixando vítimas com problemas de toda sorte.

Inseticida natural criada por londrinenses não polui nem causa intoxicação.

Deu no Jornal Hoje da Rede Globo:
Pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina desenvolveram um inseticida que não é tóxico para os seres humanos e nem para os animais.

A limpeza nos criadouros é feita por uma bactéria comum e de nome complicado: bacillus thurigiensis. Engolida pelas larvas, ela libera proteínas que se tornam tóxicas, matando o inseto.

“É uma bactéria que tem um modo de ação extremamente específico por isso ela é utilizada no mundo todo no controle de insetos”, diz Gislayne Vilas Boas, bióloga.

Nos laboratórios da universidade estadual de Londrina, as bactérias são isoladas e multiplicadas, num processo que demora três dias.

O resultado é um inseticida ambientalmente correto que não tem cheiro nem é tóxico para pessoas e animais.

Depois o bioinseticida concentrado é diluído em água e está pronto para ser aplicado com as bombas comuns. O efeito é rápido. Segundo os pesquisadores, as larvas começam a morrer em 15 minutos.

“O efeito dele é aproximadamente 100% do controle dos mosquitos da dengue”, diz um pesquisador.

Uma fábrica de fios de seda, em Londrina, é uma das pioneiras no uso do bioinseticida. A aplicação é feita no lago de tratamento da água usada na empresa. São seis litros por semana e, segundo a direção, adeus mosquitos.

“O resultado é satisfatório porque a gente não tem volume de mosquito voando, então é bem controlado”, diz um representante da empresa.

Quem quiser comprar o bioinseticida é só ligar para laboratório da Universidade de Londrina: (43) 3371-4666.

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Saiu nossa primeira BBB.

Pois é, caiu a primeira de nossos tres representantes no BBB 10. Tessália não resistiu às polêmicas que ela mesma criou dentro da casa. E pra piorar a situação, rejeição record, 78% dos votos.
Ao sair A Twittess disse agora ia começar o jogo pra valer e que não entendeu o resultado, já que apenas foi ela mesma dentro da casa. A verdade é que o povo pede ceertas coisa no BBB, mas quando acontece nem sempre é aceito de bons olhos e o fato dela ter transado com o Michel deve ter sim muita influência no resultado da votação.
Ela afirma que não houve sexo entre os dois, rolou apensa pegação debaixo do edredom, mas cá pra nós, se aquilo não foi sexo o Brasil todo está precisando reaprender o que é... eu vi o video e não tenho medo de afirmar que eles fizeram tanto sexo quanto outros brothers em edições anteriores.
Tessália saiu e talvez tenha mudado um pouco da forma estereótipada do curitibano que muitos insistem em ter: fechado, na sua e com medo de se impor. Ela, se nao conseguiu permanecer na casa, pelo menos não saiu de lá como se não tivesse entrado.
Agora sua fama no Twitter que ja era enorme vai ficar muito maior, e mesmo ela dizendo que não, com certeza estará muito em breve estampando alguma revista masculina, mostrando tudo o que o edredom escondeu na casa do BBB 10. Tess disse que não posaria nua porque é muito magra, mas não esqueçam que ela tambem disse que não fez sexo com Michel.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Miguel Sanches Neto fala sobre Wilson Martins.

Em sua coluna de hoje no Jornal Gazeta do Povo, Miguel Sanches Neto fala sobre o crítico literário Wilson Martins, vale a pena conferir: http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=969564&tit=Mestre-e-amigo

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Morre o crítico Literário Wilson Martins, outro "Bicho Adotado" que nos deixa.


O crítico literário Wilson Martins morreu anteontem à noite, em Curitiba, aos 88 anos. Ele faleceu após passar por uma cirurgia para retirada da bexiga, no Hospital Nossa Senhora das Graças, na capital paranaense, cidade onde Martins era radicado havia muitos anos, apesar de nascido em São Paulo, em 1921.

O corpo do escritor será cremado hoje, em cerimônia reservada à família, no Crematório Vaticano, na capital paranaense. Wilson Martins trabalhou em vários periódicos brasileiros, assinando seu rodapé de crítica literária no Estado, onde teve seu primeiro emprego. Também escreveu no Jornal do Brasil, O Globo e Correio do Povo, entre outros.

Autor de diversas obras, destacou-se pela fundamental História da Inteligência Brasileira, com diversos volumes. Igualmente fundamental é a Crítica Literária no Brasil, história da atividade crítica no País. Com suas obras, Martins ganhou alguns dos principais prêmios literários nacionais, como o Jabuti e o Prêmio Machado de Assis.

Martins foi também professor de Literatura Francesa na Universidade Federal do Paraná e lecionou por 26 anos em Nova York. No entanto, apesar da sólida carreira acadêmica, era na crítica literária jornalística que se sentia mais em casa.

Era um crítico de "linha de frente", que analisa obras no calor da hora, assim que os livros saem do prelo, ao contrário de colegas acadêmicos, que esperam décadas antes de se pronunciar.

Foi no âmbito jornalístico que se tornou conhecido e amealhou respeito geral - mesmo daqueles que desaprovavam suas opiniões.

Martins nunca deixou de escrever o que pensava, como quando desaprovou o romance O Fotógrafo, de Cristóvão Tezza, que admirava, mas dizia conter palavrões em excesso.

Quando completou 80 anos, a editora Top Books lançou um volume em sua homenagem, significativamente intitulado Mestre da Crítica. Nele, escrevem colegas ilustres como Affonso Romano de Sant"Anna, Moacyr Scliar, Edson Nery da Fonseca, Antonio Candido e outros, tendo por tema a carreira do crítico Wilson Martins ou assuntos literários em geral.

Mas o melhor dos ensaios do livro é assinado pelo próprio homenageado. Com o título de O Crítico por Ele Mesmo, Martins faz um resumo de sua vida profissional. O texto serve como testamento de uma carreira e também pode funcionar como inspiração a quem pretenda segui-la, apesar dos percalços atuais do jornalismo cultural.

Martins se dizia educado pelo "sistema antigo, de rigor, disciplina e obediência, sem excessos de complacência". Sua base cultural foi formada em especial pelo autodidatismo. Lia sem parar, desde criança, e, mais tarde, escrever sobre aquilo que lia lhe pareceu tão natural como beber um copo d"água.

Seu primeiro emprego como crítico foi no Estado, em substituição ao então mitológico Sergio Milliet.

Desde o início, Martins não negligenciou o fato de que para apreciar uma obra era preciso compará-la. E o cânone literário, hoje descartado como politicamente incorreto, seria a melhor tábua de comparação disponível. Mesmo porque ele não foi formado de maneira arbitrária, mas por um consenso que vem de um longo assentimento. Shakespeare, Proust, Machado de Assis não ocupam o lugar que ocupam por acaso.

O alvo dessas críticas de Martins era o multiculturalismo e o relativismo, que coloca toda e qualquer obra em pé de igualdade. Isso seria nivelar a cultura por baixo, segundo entendia. Portanto, é a qualidade da obra que deveria nortear a crítica, mesmo que seja tão difícil distinguir, no novo, o que é bom do que não é.

Tentá-lo, e chegar o mais próximo possível da "verdade", é a tarefa do crítico, como ele a concebia. E apontar o que é bom em sua época, o maior desafio daquele que escreve sobre obras alheias. O crítico faz suas apostas. A posteridade julga as obras, e o próprio crítico. Nesse ponto, Martins valorizava seu ofício de crítico "de fronteira", distinguindo-se claramente dos colegas de universidade.

Sempre provocativo, Martins se dizia "o último crítico literário em atividade". Talvez tenha sido mesmo.

Reprodução do site Estadão (www.estadao.com.br)

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