terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jadel Gregório é obrigado a "alugar" treinador para competir.

O Brasil se candidatou e ganhou o direito de sediar as Olimpíadas de 2016 mas o modo como trata seus atletas olimpicos continua a mesma, nada de apoio.

Jadel Gregório após 4 temporadas na Inglatera foi obrigado a voltar ao Brasil por ter sua ajuda moradia cortada pela Confederação Brasileira de Atletistmo.
Mesmo sem clube nem patrocínio e tendo que "alugar" um treinador, Jadel Gregório conquistou no último Troféu Brasil, a medalha de bronze.
Sobre os planos para o próximo ano, Jadel disse:
“Estou contente, com a cabeça limpa, focado na próxima temporada. Em 2011, meu objetivo é passar ou pelo menos raspar a minha marca [17,90 m]”, revelou. “Vou saltar em janeiro na temporada indoor, alguns eventos nos EUA, para ter uma noção de como terão sido os cinco meses de treinamento. Aí sim vou ter uma base de como vou estar”.


Jadel Gregório nasceu em 16 de setembro de 1980 em Jandaia do Sul (PR). Duas vezes prata no Mundial Indoor, ganhou ouro no PAN 2007.
Evolução técnica e emocional experimentou Jadel Gregório neste ano. Na pista, obteve duas grandes vitórias: superou o mais antigo recorde atlético da América do Sul e foi campeão nos Jogos Pan-Americanos do Rio. Primeiro, em 20 de maio, no GP Brasil/Caixa de Belém, o paranaense que vive na Inglaterra saltou 17,90 m e não deixou o recorde de João Carlos de Oliveira – 17,89 m, de 15 de outubro de 1975 – completar 32 anos no triplo. Assim, Jadel agora é o triplista em atividade com melhor resultado. O campeão olímpico em Atenas 2004 Christian Olsson (Suécia) tem 17,79 m, e o campeão mundial em Helsinque 2005 Walter Davis (Estados Unidos), 17,71m.
No plano pessoal, Jadel sente-se revigorado também com o nascimento da filha Sahara, segundo filho que tem com a mulher, Samara. O primogênito, Jade, tem pouco mais de 1 ano. “Minha família me completa”, diz o atleta, de 26 anos, 2,02 m e 102 kg. Ele mora em Gateshead (Grã-Bretanha), onde treina com Peter Stanley, que foi técnico do recordista mundial do triplo Jonathan Edwards, que deixou as pistas em 2003.
“Minha evolução tem a ver com o entendimento que obtive dos métodos do Peter”, fala Jadel, que reconhece a importância, em sua formação, dos antigos orientadores (Osmar, Nélio e Tide). “Também é importante o lado psicológico, estou bem em tudo”, afirma. Ele admite que precisava de uma grande conquista, depois de estabelecer um recorde sul-americano histórico, como o ouro no PAN.

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