sábado, 13 de junho de 2009

REQUIÃO LAMENTA A MORTE DE GOYÁ CAMPOS

Morreu nesta sexta-feira (12), aos 80 anos, o advogado Goyá Campos, ex-secretário de Justiça do Governo do Paraná entre 1991 e 93.

Goyá Campos era advogado especializado em direito eleitoral. Foi procurador-geral de Curitiba (1986/1989), secretário de Justiça do Governo do Paraná (1991/1993), auditor do Tribunal de Contas e membro do Conselho Penitenciário do Paraná. Ele sofria de fibrose cística. Goyá Campos deixa viúva Ildahyr Milano Campo, uma filha e uma neta.

“Goyá Campos foi uma grande figura pública do Estado do Paraná. Homem íntegro, trabalhador, excelente secretário da Justiça. Como membro do Conselho Penitenciário, foi um exemplo para todos nós. É uma perda irreparável, que deixa uma profunda saudade em todos nós”, disse Requião.

“A herança que este grande homem nos deixa é o seu nome. Meu pai construiu uma história baseada no trabalho, na dignidade e na honestidade. Era um homem público, um pai de família, um exemplo a ser seguido”, disse a filha Marilia Campos.

O procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés lembrou em sua última homenagem da preocupação que Campos tinha em defender o direito das minorias. “Goyá tinha grande dedicação às questões dos direitos humanos. Ele era um grande defensor do povo, sempre pronto para brigar em defesa de direitos que estariam sendo violados. Junto ao Estado, ele trabalhava para que tais os direitos fossem permanentes”, afirmou.

“Goyá Campos foi um grande jurista, homem de conduta exemplar, inclusive quando secretário de Estado”, falou o secretário da Justiça e da Cidadania, desembargador Jair Ramos Braga. O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli lembrou que Goyá influenciou toda uma geração “com sua doutrina fundamentada na democracia e nos direitos de cada um, com sua capacidade de dialogar com todos”.

Integrante do Conselho Penitenciário e chefe de gabinete da Secretaria da Justiça e da Cidadania, Mara Catarina Mesquita Lopes Leite descreveu a trajetória de Goyá Campos como a de um importante jurista na história do Paraná. “Ele sempre foi um mentor para todos os conselheiros, com sua cultura, experiência e sensibilidade”, disse.

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