Serenatas em Curitiba - A nova moda na pandemia
Em tempos de pandemia e isolamento social, as serenatas voltaram à moda para espalhar amor e também para ajudar os músicos que estão sem renda com eventos e casas noturnas fechadas. As serenatas viraram presentes de aniversário, de amor, de amigos, e há repertório para todos os gostos.
A Serenata Curitiba, das musicistas Íris Knopfholz (violinista, produtora e arranjadora) e Karol Salih (violonista, cantora e compositora) está com movimento em alta. “Estamos felizes com o movimento. Nosso ramo eram os bares e festas. Atuamos durante 15 anos nisso. Criamos as serenatas como uma medida emergencial nesta época de pandemia e deu super certo”, conta Iris.
Os valores variam de R$ 250 (solo de violino vou violão) a R$ 400 (dueto com voz) e há opção para serenata virtual. “O repertório pode ser escolhido pelo contratante ou mesmo a gente pode sugerir. Fazemos qualquer repertório. O tempo de apresentação varia, até 30 minutos ou até oito músicas”, explica ela.
O músico Fábio Elias, vocalista da Relespública e que tocava em vários bares da cidade, encontrou nas serenatas uma forma de ganhar dinheiro, mas também de espalhar amor.“Um amigo pediu para fazer uma homenagem para a amada e eu fui. Postei a ideia, e estou com várias serenatas marcadas Acho que é uma forma de espalhar amor nestes tempos tão tensos, além de ganharmos dinheiro, afinal estamos sem lugar para tocar. É uma maneira agradável de trabalhar”, diz Elias.Como as encomendas geralmente são de ‘amor’, ele tem tocado muito Roberto Carlos e Tim Maia: “Mas pode sugerir músicas, que eu ensaio antes”. Na opinião dele, as serenatas vieram para ficar: “Eu acho que essa ideia vai ficar mesmo depois da pandemia. A aceitação é muito boa e todo mundo fica muito feliz”.
As primeiras serenatas em Curitiba começaram cerca de um mês após os primeiros decretos do Estado e município que restringiram as atividades na Capital e no Estado. No dia 20 de abril, as serenatas começarm a aparecer como opção e homenagem na cidade.
Artistas
Categoria foi a primeira a sentir a crise a vai ser a última a sair dela
Os
trabalhadores do ramo das artes foram os primeiros a interromper as
atividades por conta da pandemia da Covid-19 e, provavelmente, serão os
últimos a retomarem os ofícios. Isso porque é necessário manter o
cuidado e evitar aglomerações de pessoas em shows, teatros e
apresentações. Apenas em Curitiba e Região Metropolitana isso inclui
centenas de artistas e técnicos dos ramos do teatro, música, artesanato,
circo e muito mais. O número cresce se considerarmos familiares e
dependentes.
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