quarta-feira, 11 de março de 2009

Troféu Gralha Azul premia 15 peças. Veja os vencedores de 2009

E o Gralha foi para...


A 29ª Edição do Troféu Gralha Azul premiou 15 espetáculos dos 27 indicados. Tropeço, apesar de não ser indicado em nenhuma outra categoria, levou o prêmio de Melhor Espetáculo. Os que tiveram o maior número de indicações, Laranja Mecânica, com seis e Peter Pan e a Terra do Nunca, com cinco, ficaram com os prêmios de Melhor Ator Coadjuvante e Coreografia, respectivamente.



Na já tradicional reunião da Classe Teatral, que acontece todos os anos no Guairinha, era indisfarçável o clima de expectativa em torno da premiação do Troféu Gralha Azul. Para quem iriam as cobiçadas estatuetas distribuídas pelas 19 categorias contempladas pelo Troféu? Na festa comandada por Bia Reiner e Áldice Lopes, artistas, técnicos e produtores, além de aficionados da arte teatral disputaram os mais de 500 lugares do Auditório Salvador de Ferrante.

Criado em1974 pelos artistas Yara Sarmento, Waldir Manfredini e pelos saudosos Edson e Delcy D’Ávila em 1974, a prêmio é concedido anualmente aos destaques do teatro paranaense. Desde 1983 a premiação é realizada pelo Centro Cultural Teatro Guaíra em co-promoção com o sindicato dos artistas, SATED/PR, e dos produtores teatrais, SEPED/PR. Os agraciados recebem uma estatueta em metal concebida pelo artista plástico Ivens Fontoura e uma quantia em dinheiro que varia de acordo com a categoria.

A comissão julgadora desta edição foi formada por Annunciada Oswald, Neiva Camargo Iovanovitchi, Milzi Digiovanni Guiz, Vitória Arabela Sahão e Sidne Gaspar. Célia Regina Polydoro é a responsável pela Secretaria Executiva e Yara Sarmento, uma das criadoras do prêmio, faz a Assessoria do evento.

Nesta 29ª edição, à qual concorreram 60 espetáculos, foram indicados para a receber o troféu 27 dos inscritos, nas dezenove categorias que compõem a premiação. O espetáculo “Laranja Mecânica”, foi o que obteve o maior número de indicações e concorreu a melhor direção (Edson Bueno), melhor texto (Edson Bueno), melhor ator (Dimas Bueno), ator coadjuvante (2 indicações: Zeca Cenovicz e Fernando Kadlubiski) e maquiagem (Áldice Lopes); o segundo no número de indicações foi “Peter Pan e a Terra do Nunca” que foi indicado aos prêmios de melhor direção (Maurício Vogue), coreografia (Carmen Jorge), composição musical (Fábio Pagliosa), figurino (Cristine Conde) e Maquiagem (Carol Suss). Os demais indicados foram Macho Não Ganha Flor” melhor espetáculo, direção (João Luiz Fiani), iluminação (Beto Bruel) e sonoplastia (Jader Alves); “Entyre Lágrimas e Cutículas” melhor espetáculo, direção (George Sada) e atriz coadjuvante (Giovana de Liz); “Habitués – O Longo Caminho Noturno de Dois Frequentadores de Boteco” sonoplastia (Jader Alves); “Aladin e a Lâmpada Mágica” coreografia (Deborah Kramer) e ator coadjuvante (Joel Vieira); “O Menino Maluquinho” direção (Fátima Ortiz), composição musical (Rosy Greca) e coreografia (Carmen Jorge); Os Psicólogos Não Choram” melhor texto (Enéas Lour) e melhor ator (Ranieri Gonzalez); “Nacional Kids” texto (Patrícia Kami), atriz (Patrícia Kami), atriz coadjuvante (Lumi Kin) e sonoplastia (Vadeco); “Circo Mundi” revelação (direção:Michelle Porto), composição musical (Ary Giordani e Denis Mariano) e maquiagem (Marcelino de Miranda); “Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos” adereço (Cristine Conde) e figurino (Cristine Conde); “Teimosinho e Mandão em Dois Idiotas Sentados Cada Qual no Seu Barril” melhor espetáculo para crianças, direção (Edson Bueno) e adereço (Adriana Espósito); “Marcelino Pão e Vinho” melhor espetáculo para crianças, revelação (cenário: Fernando Volpi) e adereço (Eduardo Giacomini); “A Bicicleta do Condenado” cenário (Waldo Leon) e iluminação (Waldo Leon); “O Evangelho Segundo São Mateus” cenário (Gelson Amaral); “O Diabo É Meu Amigo” cenário (Leopoldo Baldessar); “A Dama e o Vagabundo” melhor espetáculo para crianças e figurino (Camila Barreto); “Contos Proibidos de Antropofocus” iluminação (Anry Aider); “Não Assim Tão Longe” revelação (direção: Mauren Miranda); “Se Apagar Eu Volto. Se Voltar Eu Apago” atriz coadjuvante (Karina Pereira); “The Cachorro Manco Show” ator (Leandro Daniel Colombo); “A Gorda e o Anão” atriz (Sonia Bacila);

“Árvores Abatidas” atriz (Rosana Stavis) e “Tropeço” melhor espetáculo.

Concorreram na categoria de melhor espetáculo saltimbanco as produções “Calota e Gasolina em Trânsito”, O Garanhão da Melhor Idade” e “Um Quarto do Vigésimo Quarto”.



”Tropeço”, da Tato Criação Cênica, foi escolhido pelo júri como o Melhor Espetáculo, recebendo além do Troféu Gralha Azul, o Troféu Epidauro, concedido pelo Consulado da Grécia entre os espetáculos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através do Cônsul Honorário Professor Constantino Comininos.

George Sada, venceu na categoria de Melhor Diretor pelo espetáculo “Entre Lágrimas e Cutículas” que ainda deu à atriz Giovana de Liz o prêmio de melhor atriz coadjuvante.

Ranieri Gonzalez, por sua interpretação em “Os Psicólogos não Choram”, foi o vencedor na categoria de Melhor Ator. Sonia Bacila levou o Gralha de Melhor Atriz pelo espetáculo “A Gorda e o Anão”. O troféu de Ator Coadjuvante ficou com Fernando Kadlubsky pelo trabalho em “Laranja Mecânica”. Patrícia Kamis levou o troféu de Texto Original ou Adapatado, por seu trabalho em “Nacional Kids”

“Teimosinho e Mandão em Dois Idiotas Sentados Cada Qual no seu Barril”, dirigido por Edson Bueno, produção da MR Produções Artísticas – Márcio Roberto, levou os prêmios de melhor espetáculo para crianças e de melhor direção de espetáculos para crianças.

Ary Giordani e Denis Mariano foram os vencedores da categoria Melhor Composição Musical pelo trabalho em “Circo Mundi”, espetáculo que deu também o prêmio de melhor maquiagem a Marcelino de Miranda. O prêmio de Melhor Iluminação foi para um supervencedor do Gralha Beto Bruel, por “Macho Não Ganha Flor”. O júri considerou Melhor Cenário o de Leopoldo Baldessar, no espetáculo “O Diabo É Meu Amigo”. A detentora de outras gralhas Carmen Jorge ficou com o prêmio de Melhor Coreografia por seu trabalho em “Peter Pan e a Terra do Nunca”. Cristine Conde ficou com as gralhas de Melhor Adereço e Melhor Figurino pelo espetáculo “Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos”. Jader de Oliveira, que indicado por dois espetáculos, levou o prêmio de Melhor Sonoplastia pelo trabalho em “Habitues – O Longo Caminho de Dois Frequentadores de Boteco”. A direção do espetáculo “Não Assim Tão Longe” deu a Mauren Miranda o prêmio de Revelação desta 29ª Edição do Troféu.

“O Garanhão da Melhor Idade”, da companhia Neusa C. Cascaes Produções Artísticas foi considerado pelo júri o Melhor Espetáculo Saltimbanco.

Além das premiações votadas pelo júri, foram premiados o operador de luz Adauto Cezar de Oliveira (Magrão), como Técnico do Ano, e o Prêmio Especial a Wasyl Stuparyk, em homenagem aos cinquenta ( 50 ) anos como Artista e Técnico em diversos segmentos das Artes Cênicas, Radiodifusão e Cinema, especialmente na área de SONOPLASTIA e pela dedicação na formação de profissionais artistas e técnicos no Paraná.

Para o PRÊMIO ESPECIAL e TÉCNICO DO ANO, a escolha cabe à classe teatral em Assembléia Geral Conjunta e aberta das entidades co-promotoras do Troféu Gralha Azul.



Fonte: Teatro Guaíra

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