Petráglia - Diga ao povo que não volto, jamais!

Para tristeza de muitos e alegria de outros, Mario Celso Petráglia disse em seu Twitter essa manhã que não volta ao Atlético, jamais. MCP, como ele mesmo se chama no Twitter está muito magoado com sua saída do clube, debaixo de muita critica.
Independente de qualquer outra coisa, a torcida rubro-negra deve muito ao MCP, isso é indiscutível.

Mario Celso Petraglia, há poucos anos conseguiu reerguer o Clube Atlético Paranaense que estava a caminho do desaparecimento. Construiu a Arena da Baixada, modernizou o clube, levando-o a ser campeão brasileiro de 2001 e o inserindo definitivamente no cenário esportivo nacional, como time de primeira grandeza.

Para matar as saudades, Ivo Rodrigues em Dias Incertos

O saudoso Ivo Rodrigues no Puínas Bar em janeiro de 2010. Cantando o que muita gente gostaria de falar mas não tem coragem. Dias Incertos:

Curitiba no caminho da Copa de 2014.

Com a aprovação do Potencial Construtivo da Isenção de ISS (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza), a Câmara Municipal de Curitiba abriu o caminho para a confirmação da Arena da Baixada e da capital paranaense como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Por 26 votos a 2, as leis, em parte exigências da Fifa, aliviaram a pressão sobre o governo local.

Em termos práticos, as definições deixam o Atlético Paranaense livre para encontrar uma construtora interessada a cobrir cerca de R$ 90 milhões que faltariam ao clube para completar as obras que adequariam o estádio ao caderno de encargos da entidade máxima do futebol. Esse será um passo definitivo para confirmar a escolha.

Durante a semana, preocupado com uma possível fuga de investimentos acarretada pela falta de um estádio curitibano, o governador Orlando Pessuti fez um apelo aos vereadores e aos deputados estaduais, estes com a incumbência de aprovar a liberação do Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE), que servirá de empréstimo à construtora realizará a reforma.

Estrela Leminski e Téo Ruiz lançam segundo CD autoral

Estrela Ruiz Leminski tinha 8 anos quando
perdeu seu pai - o poeta, escritor e tradutor
Paulo Leminski -, mas se lembra com nitidez
da brincadeira de compor que faziam quando
ele era seu ''babá'', enquanto trabalhava em
casa. A brincadeira acabou virando coisa
séria e agora Estrela e Téo Ruiz, seu marido,
- através do grupo Música de Ruiz - lançam
seu segundo disco autoral, ''São Sons'', pelo
selo paulistano Sete Sóis. Com composições
primordiais dela e de Téo (juntos e em
parceria), o CD é bastante heterogêneo,
contando com a participação de André
Abujamra, Ná Ozetti, Anelis Assumpção,
Rogéria Holtz, Rubi, Ceumar, entre outros.
Um deleite para aqueles que curtem canções
com forte apelo poético, daquelas que se
ouve lendo o encarte.
A primeira canção, ''Quirera'', é um protesto
pessoal sobre as dificuldades de ser músico
no Brasil, inquietação que é amenizada pela
música ''São Sons'', que dá nome ao disco, e
exalta o poder regenerador das palavras que
viram sons. Ao todo, 16 composições fazem
parte do material, incluindo a bela
composição ''Lágrima'', em versão eletrônica.
O encarte ganha um visual descolado com explicações detalhadas sobre a
composição de cada uma das letras. ''Achamos isso interessante, até porque
grande parte do nosso público é formado por compositores e sempre surge essa
curiosidade das composições'', conta Estrela.
O Grupo Música de Ruiz é formado por Fred Teixeira (violão e vocal), Dú Gomide
(violão, viola, guitarra e vocal), Érico Viensci (baixo, cavaquinho e vocal) e Denis
Mariano (bateria e percussão).
Sobre o crivo de ser filha de Alice Ruiz e Paulo Leminski, Estrela afirma que
''mantém uma relação dinâmica'' com esse legado. ''No momento, penso que isso
não é um privilégio só meu. Outros músicos são influenciados por eles tanto no
aspecto da literatura quanto da música. Sei que as pessoas sempre vão ter um
pré-olhar para o meu trabalho e tento me acostumar com isso'', reconhece,
lembrando da crítica voraz que sofreu quando escreveu seu primeiro livro de poesia
ainda adolescente.
De uma geração de músicos que se autoproduzem, Estrela contrapõe que apesar
disso acabar por não gerar uma abrangência massiva na mídia, propõe ao músico
um controle maior sobre a sua obra. Tema que ela e Téo abordaram também no
livro acadêmico ''Contra-Indústria'', publicado pela editora mineira Selo.
Aos 29 anos, recém-chegada de um mestrado em música na Espanha, Estrela e
Téo preparam para o ano que vem a divulgação do novo disco. Para o final do ano,

Estrela adianta o lançamento do seu segundo livro de poesia - ''Poesia é não''. Com
disco e livro novos, Estrela comemora o desfecho de 2010.

Terminal Guadalupe faz homenagem ao saudoso Ivo Rodrigues

A Banda Terminal Guadalupe se apresenta dia 6 de novembro, no TUC. O espetáculo é uma homenagem a Ivo Rodrigues, da banda Blindagem, e faz parte da programação da Virada Cultural, evento que acontece entre os dias 6 e 7 de novembro durante a Segunda Corrente Cultural da cidade. O repertório do show, que é gratuito, não foi divulgado

Michel Teló bate recorde de público na EXPOJUC

Um dos shows mais aguardados da 49ª edição da EXPOJUC, levou a Júlio de Castilhos, no último sábado, mais de 13 mil pessoas, que lotaram o recinto do parque de exposições do sindicato rural, batendo todos os recordes de público na história da feira. Do alto do palco parecia um caldeirão. A frente do palco, meninas de várias idades se apertavam para conseguir chegar mais perto do ídolo Michel Teló. Fãs de várias cidades da região se mobilizaram para ver o show.

Michel Teló cantou sucessos como: Fugidinha, Ei psiu, beijo me liga, Larga de Bobeira, Amanhã sei lá, gaúchas e moda de viola. O show que atraiu fãs e amantes de Michel Teló levou o público ao delírio com todos os gêneros musicais, desde forró, sertanejo raiz até aché, reggae e dance internacional.

MICHEL TELÓ

Nascido em Medianeira no Paraná no dia 21 de janeiro de 1981. Veio morar em Campo Grande com 2 anos de idade, quando seus pais, Aldo e Nina Teló, resolveram começar uma vida nova no Mato Grosso do Sul. Com uma família grande, Michel cresceu vendo os avós, pais e tios tocarem e cantarem nas festas e reuniões de família. Com 6 anos ele já sabia que a música ia fazer parte da sua vida e resolveu entrar para o coral da escola onde aprendeu as técnicas do canto. Durante cinco anos ele estudou piano com dedicação, até conhecer a gaita de botão, aos 10 anos, e não largar mais. Com 12 anos ele e o irmão mais velho, Teófilo, começaram a cantar e tocar nas festas da escola. Fizeram tanto sucesso que ganharam fãs e montaram com os amigos Ivan Miyazato e Gerson o Grupo Guri. Em 1995 montou com Ivan e Gerson o grupo “Santo Chão” e gravaram um CD chamado “Compañera”. Nessa mesma época ele, o irmão Teófilo e o amigo Ivan, tiveram a idéia de montar o estúdio Mit Records, hoje Pantanal Discos. No pequeno estúdio montado no quarto do Michel, começaram a produzir e gravar trabalhos de outros grupos. Um deles foi o grupo Tradição, que teve o CD “Do jeito que a gente gosta” gravado por eles. Durante a fase de gravação, no ano de 1998, Michel foi convidado e passou a fazer parte do grupo. No começo de 2009, Michel Teló resolveu sair do Grupo Tradição e realizar seu sonho, seguir carreira solo.

Quociente eleitoral, você vota no palhaço e elege o marginal.

Segundo o repórter Leonardo Bessa da CBN, mesmo reeleitos, 13 deputados estaduais fizeram menos votos nestas eleições do que em 2006. Dentre eles está Nelson Justus, presidente da Assembleia, e acusado de envolvimento no escândalo de desvio de dinheiro e contratação de funcionários fantasmas na Casa.

O que muita gente não sabe é que a culpa de tantos incompetentes permanecerem no poder mesmo recebendo menor número de votos é o sistema eleitoral brasileiro, onde você vota em um candidato e elege outro, o chamado quociente eleitoral.

Uma charge do Maurício Ricardo mostra claramente o que acontece, tomando como exemplo o caso Tiririca:

Shopping Palladium conquista prêmio pela sustentabilidade

A preocupação com a preservação do Meio Ambiente e a Sustentabilidade trouxe mais um grande prêmio para o Palladium Shopping Center.

Na noite da última segunda-feira (4), no Transamérica Expo, em São Paulo, o empreendimento foi premiado no Prêmio Abrasce 2010 na categoria “Projeto Desenvolvimento Sustentável em Shopping Center”, com o programa Ehco Lixo Zero. O superintendente do Palladium, Anibal Tacla, foi quem recebeu o prêmio.

Referência no Brasil e exterior, por ser o único shopping com reciclagem total de seus resíduos (sólidos e orgânicos), o Ehco Lixo Zero é uma iniciativa que demonstra que é possível aliar a economia à sustentabilidade.

Simone Bello - http://simonebello.blogspot.com

Relação completa dos eleitos pelo Paraná

Nelson Justos reeleito pelo povo paranaense, Requião pega segunda vaga no Senado, Tiririca eleito em São Paulo, Fernando Collor recebendo votação expressiva em Alagoas. Cada vez mais sou obrigado a concordar com Pelé, infelizmente.

Relação completa dos eleitos no Paraná:

Para o Senado Federal:

Gleisi Hoffmann (PT) - Eleita com 3196468 votos

Roberto Requião (PMDB) - Eleito com 2691557 votos

Para a Câmara dos Deputados:

1 2020 RATINHO JUNIOR PSC 358.881
2 1540 HERMES FRANGAO PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 154.909
3 1345 ANDRÉ VARGAS PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 151.747
4 1414 ALEX CANZIANI PTB – PTB / PSL / PTN / PRP 149.623
5 1151 CIDA BORGHETTI PP – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 147.909
6 4538 DELEGADO FRANCISCHINI PSDB – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 130.515
7 1511 JOÃO ARRUDA PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 126.084
8 2300 RUBENS BUENO PPS – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 123.174
9 1533 OSMAR SERRAGLIO PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 121.699
10 1512 MICHELETTO PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 121.285
11 2200 GIACOBO PR – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 119.892
12 4515 HAULY PSDB – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 116.149
13 1111 NELSON MEURER PP – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 114.648
14 2010 TAKAYAMA PSC 109.891
15 1310 ZECA DIRCEU PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 109.564
16 1322 ANGELO VANHONI PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 108.885
17 1122 DILCEU SPERAFICO PP – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 107.820
18 4566 ALFREDO KAEFER PSDB – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 102.329
19 2530 EDUARDO SCIARRA DEM – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 102.232
20 1555 ANDRÉ ZACHAROW PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 101.573
21 2323 SANDRO ALEX PPS – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 95.837
22 1515 REINHOLD STEPHANES PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 95.144
23 1314 ASSIS DO COUTO PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 94.744
24 1313 DR ROSINHA PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 93.508
25 2313 CEZAR SILVESTRI PPS – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 87.586
26 2505 LUPION DEM – PRB / PP / PPS / DEM / PSDB 79.688
27 2030 NELSON PADOVANI PSC 63.272

28 2023 EDMAR ARRUDA PSC 61.307

29 4343 ROSANE FERREIRA PV 47.67

30 4070 LEOPOLDO MEYER PSB 38.649



Para a Assembleia Legislativa do Paraná:

1 – 15128 ALEXANDRE CURI PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 134.226
2 – 40590 GILBERTO RIBEIRO PSB 103.740
3 – 13300 ENIO VERRI PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 87.076
4 – 15178 NEREU MOURA PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 83.034
5 – 11669 NEY LEPREVOST PP – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 79.755
6 – 15015 ARTAGÃO JUNIOR PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 74.063
7 – 12345 AUGUSTINHO ZUCCHI PDT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 70.217
8 - 15678 ROMANELLI PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 67.999
9 – 23100 MARCELO RANGEL PPS 67.307
10 – 45120 VALDIR ROSSONI PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 64.139
11 - 25252 DURVAL AMARAL DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 62.275
12 – 45000 LUIZ ACCORSI PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 61.820
13 – 15190 ANIBELI PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 60.599
14 – 45200 NELSON GARCIA PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 57.868
15 – 15156 KIELSE PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 57.059

16 – 45123 CANTORA MARA LIMA PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 56.515

17 - 12612 ANDRÉ BUENO PDT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 55.763

18 – 40111 RENI PEREIRA PSB 54.797

19 - 13233 LUCIANA RAFAGNIN PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 54.277

20 – 13444 TONINHO PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 53.454
21 - 23121 CESAR SILVESTRI FILHO PPS 52.589
22 – 15123 WALDYR PUGLIESI PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 52.524
23 – 15115 ADEMIR BIER PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 51.147
24 – 15450 TERUO KATO PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 50.271
25 – 10123 PASTOR EDSON PRACZYK PRB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 50.068
26 – 13131 TADEU VENERI PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 48.860
27 – 13115 PERICLES PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 48.805
28 – 12012 FERNANDO SCANAVACA PDT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 48.369
29 – 15999 CHEIDA PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 48.242
30 – 13013 PROFESSOR LEMOS PT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 48.081
31 – 15250 JONAS GUIMARAES PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 47.089
32 -40123 HERMAS BRANDÃO JR PSB 46.684
33 -43190 ROBERTO ACIOLLI PV 45.708
34 -25110 PLAUTO DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 45.481
35 -45160 ROSE LITRO PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 45.324
36 -25155 ELIO RUSCH DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 44.597
37 – 15107 CAITO QUINTANA PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 44.574
38 – 12680 NELSON LUERSEN PDT – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 43.510
39 – 15000 STEPHANES JUNIOR PMDB – PDT / PT / PMDB / PR / PC do B 43.415
40 – 25111 NELSON JUSTUS DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 43.035
41 – 5655 MAURO MORAES PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 42.062
42 -33014 DR BATISTA PMN – PSDC / PHS / PMN / PTC 41.891
43 -456 EVANDRO JUNIOR PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 41.082

44 – 45680 FRANCISCO BUHRER PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 40.004

45 – 25625 OSMAR BERTOLDI DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 39.642
46 -45789 TRAIANO PSDB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 37.991
47 – 14014 FABIO CAMARGO PTB – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 37.773
48 – 25055 PEDRO LUPION DEM – PRB / PP / PTB / DEM / PSDB 37.302
49 – 23600 DOUGLAS FABRICIO PPS 37.291
50 – 20044 GILSON DE SOUZA PSC 34.712
51 – 17800 ADELINO RIBEIRO PSL – PSL / PTN / PRP 30.244
52 – 20789 MARLA TURECK PSC 29.442
53 – 20181 PARANHOS PSC 27.263
54 – 43123 RASCA PV 18.897

Novo livro de Alice Ruiz.

Alice Ruiz lançou nesta sexta (01/10) em São Paulo o seu livro "Jardim de Haijin" pela Editora Iluminuras.

Os primeiros textos de Alice Ruiz S que me chamaram a atenção já eram haikais.

Eram traduções do poeta japonês Issa Kobayashi, mas acima de tudo soluções que me pareciam mais

sintéticas que as originais. Por exemplo: “vaga aqui / lume ali / o vaga-lume”. Isso foi há mais de duas décadas. De lá para cá conheci melhor a pessoa, a letrista e a poeta incansável que extrai poesia até da página em branco: “página / que não dá poema / dá pena”.

Alice vê o haikai como um exercício fundamental para que o poeta saia de si e se concentre no mundo. Menos reflexão e mais apreensão. Menos sentimento e mais observação. O decurso do tempo cede lugar à percepção instantânea e palpável, como se pode ver aqui mesmo: “paineira na chegada / ainda mais florida / no dia da saída”.

Neste jardim de Alice as palavras precisam se despojar dos sentidos acumulados ao longo da História para refazer a experiência humana a partir de um olhar inédito. Surge então o diálogo direto com as crianças, seres que não fazem o menor esforço para dispor desse mesmo olhar.

E nasce uma espécie de gramática do jardim. Flores, folhas e árvores são substantivos. Vento é verbo. Chuva também. São eles que mobilizam a cena: “vento forte / sementes caem / folhas voam”. Toda criança capta essas funções mesmo que não conheça seus nomes.

Algumas vezes Alice expira para depois (se) inspirar. Primeiro, esvazia a imagem, reduz sua extensão (“noite estrelada / atrás do portão / última flor”), em seguida, recupera-as com toda plenitude e abrangência (“manhã de primavera / para todas as flores / dia de estreia”). Retira para depois adicionar. Forja a debilidade para mostrar o vigor. É também dessa respiração que vive a poesia.

A matéria-prima deste livro não é a natureza. Tal palavra nem aparece nos poemas aqui transcritos. Sua vastidão impessoal seria abstrata demais para caber no haikai. O ponto de partida é o jardim, uma composição de elementos naturais emoldurada pela escrita da artista em perfeita sintonia com as ilustrações de Fê.

Eduardo Ribeiro, destaque no jornalismo da Record.

Com passagens pelo rádio, televisão e internet, Eduardo Ribeiro pertence a uma nova geração de "jornalistas multimídia" que trabalham com interesse para que a sociedade tenha acesso mais fácil à informação.

"Por isso me fascinou tanto participar do nascimento de um canal que se propõe a prestar serviço com informações 24 horas na tv aberta", diz ele.

Nascido em Curitiba, no Paraná, Eduardo cursou jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Aos 17 anos, começou no rádio como repórter e logo criou um programa sobre política e cidadania, pautado unicamente pelos ouvintes.

Foi âncora da rádio CBN em Curitiba até fevereiro de 2006 e repórter do Jornal da Band em São Paulo até agosto de 2007.

Na Band, além de substituir com freqüência os principais âncoras da emissora nos telejornais, destacou-se realizando reportagens dentro e fora do Brasil. Na Colômbia, mostrou as conseqüências sociais e econômicas do paramilitarismo no país. No Haiti, acompanhou o dia-a-dia das tropas de paz brasileiras e a reconstrução da política de segurança no coração do Caribe.