quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Não confunda Schulmann com Schunemann

Os irmãos Schumann

Muita gente pode confundir Werner Schumann com o quase homônimo Werner Schunemann, ator gaúcho que ficou conhecido ao atuar em A Casa das Sete Mulheres, na Globo. Porém, Werner Schumann, é paranaense de Curitiba e trabalha quase sempre com seu irmão gêmeo Willy. Conheci os dois durante uma oficina de direção e roteiro em Curitiba, no final dos anos 80, desde então tenho acompanhado os irmãos Schulmann em seus trabalhos para o cinema e a televisão.

Werner Schumann nasceu em Curitiba em 3 de janeiro de 1965.


Biografia
Nos anos 80 estudou fotografia, roteiro e montagem pela Fundação Cultural de Curitiba (Cinemateca Guido Viaro) e começou sua carreira dirigindo filmes experimentais em super 8.

Nos anos 90 dirigiu “Pioneiros do Cinema” (Vencedor do Prêmio do Governo do Estado do Paraná e vencedor do Tatu de Ouro de Melhor Ficção na XXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia); “De Bona-Caro Nome” documentário com a participação de José Wilker (vencedor do Prêmio Fiat do Brasil), “Ervilha Da Fantasia”, documentário sobre o poeta Paulo Leminski; além de curtas-metragens experimentais como “VOLK!”, (vencedor do Curitiba Arte 10), “Trabalho de Parto” e “O Poeta e a Rainha” (Seleção Oficial Festival de Oberhausen, Alemanha).

Também produziu inúmeros curtas-metragens e dirigiu programas de TV, comerciais e vídeo clips, dentre eles “A Bruma e o Breu” (Prêmio Saul Trumpet de Melhor Vídeo do Ano em 97).

Em 2001 co-produziu e co-dirigiu a comédia romântica “Onde Os Poetas Morrem Primeiro”,seleção oficial Chicago Latino Film Festival (EU), Seleção Oficial Cine Ceará (Brasil).

Entre 2005 e 2006 dirigiu três filmes de longa-metragem: “O Coro”, “A Dimensão e “Sol na Neblina”.

Ao lado de seu irmão gêmeo, Willi - e mais os amigos Paulo Friebe, Bolinha (Altenir José Silva), 24 anos; Palito (Nivaldo Lopes), 28, Werner Schumann integra a nova safra de cineastas curitibanos. Formados em cursos promovidos na Cinemateca, realizando seus curtas com recursos próprios, oposicionistas ao domínio que a sensual Berenice Mendes vem exercendo na secção do Paraná da Associação Brasileira de Documentaristas, este novo grupo tem já um expressivo trabalho. São filmes em super-8 - a partir de "Os Jacobinos", primeiro longa (100 minutos) em super-8, realizado no Paraná, curtas levados a festivais nacionais e, agora, partindo para os recursos do vídeo, começam a acontecer fora de Curtiiba. Em novembro, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema-RJ, Werner e Altenir Silva levarão os seus tapes para o público carioca: "Ervilha da Fantasia", focalizando o múltiplo Paulo Leminski e "A Revolução dos Brasis", livremente inspirado em Emílio de Menezes - interpretado por Paulo Friebe.



Willy Schumann.

É autor de vários vídeos e filmes, alguns deles em parceria com seu irmão Werner Schumann.


Atuação no cinema

Em 1997, Willy co-dirigiu o curta-metragem Trabalho de parto, sobre dança e artes plásticas, coordenado pela artista plástica paranaense Cláudia Guimarães; este filme integra o acervo do Centro Georges Pompidou de Paris.

Em 1990, realizou com o irmão Werner o documentário De Bona - Caro nome, sobre a obra do pintor Theodoro De Bona, e que contou com a participação do ator José Wilker.

Co-produziu, roteirizou e dirigiu, em parceria com o irmão Werner, o longa-metragem Onde os poetas morrem primeiro, uma comédia romântica que aborda as dificuldades do relacionamento humano nas grandes metrópoles, e que fez parte da seleção oficial do XI Cine Ceará – Festival Nacional de Cinema e Vídeo.

Atuação na televisão

Participou do seriado de televisão Pista Dupla, em 22 capítulos, apresentado pela rede CNT.

Dirigiu também vários programas de televisão, entre eles o Programa Cadeia, em rede estadual, e o programa humorístico Pirados & Perdidos, em São Paulo.

Prêmios

* Prêmio Estímulo Concorrência Fiat do Brasil - pelo documentário De Bona caro nome, sobre a obra do pintor Theodoro De Bona, e com a participação do ator José Wilker, no início da década de 1990.
* Prêmio Estímulo, do Governo do Estado do Paraná - pelo telefilme Pioneiros do cinema, uma comédia que homenageia os cineastas pioneiros do sul do Brasil, em 1994.
* Prêmio Tatu de Ouro de Melhor Ficção, na XXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia - por Pioneiros do cinema, exibido pela rede CNT.
* Prêmio Saul Trompete de Melhor Clip do Ano - pelo videoclipe A Bruma e o breu, título homônimo da canção do CD Um lugar ao sol, de Luciano Rosa.

Marcadores: , , , ,

1 Comentários:

Às 30 de julho de 2010 às 12:34 , Anonymous Anônimo disse...

Pessoas ótimas profissionalmentes!

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial