sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Afinal de se alimenta um Bicho do Paraná?

Muita gente imagina que um "Bicho do Paraná", assim como a Gralha Azul, se alimenta exclusivamente de pinhão. Tá certo que pinhão assado na brasa ou numa chapa de fogão à lenha é maravilhoso, tanto quanto cozido com ou sem sal, depende do gosto de cada um, mas a culinária paranaense é muito mais que isso e muito saborosa também. Só pra citar alguns: Tem o "Porco no Rolete" de Toledo, "Carneiro no Buraco" de Campo Mourão e ainda o "Barreado", prato típico de Morretes e Antonina, no litoral.

Segundo o site Bonde, o prato típico de Campo Mourão foi criado no início da década de 60 e é fruto da curiosidade e persistência de três pioneiros do município: Ênio Queiroz, Joaquim Teodoro de Oliveira e Saul Ferreira Caldas. Depois de assistirem a um filme onde vaqueiros preparavam alimentos sobre brasas, dentro de um buraco cavado no chão, os três resolveram experimentar o peculiar sistema de cozimento.

Seus familiares ainda lembram do resultado das primeiras tentativas. Não foi fácil acertar a melhor combinação entre legumes, tubérculos, condimentos, carne e até fruta. Sem falar da desconfiança daqueles que acompanhavam a experiência gastronômica. Mas valeu o esforço.

Os registros históricos revelam que o processo de popularização do Carneiro no Buraco começou apenas na década de 80, quando autoridades que visitavam a cidade passaram a ser recepcionadas com o prato. Até então, a comida era servida apenas em pequenas recepções e festas de amigos.

A oficialização do Carneiro no Buraco como prato típico de Campo Mourão, através de lei municipal, resultou de um movimento liderado em 1990 pela confraria da Boca Maldita local. No ano seguinte foi realizada a 1ª Festa do Carneiro no Buraco, que ganhou âmbito nacional em 1993.

Ao longo dos últimos 40 anos, o prato típico foi sendo aprimorado e hoje desponta como verdadeiro símbolo de Campo Mourão. Apesar do alto grau de dificuldade na preparação, está entre as comidas típicas mais divulgadas do Sul do país e mourãoenses que dominam a técnica de preparação são convidados para fazer o prato nas mais diferentes regiões do Brasil.

RECEITA (Carneiro no buraco)

INGREDIENTES:

Ingredientes para um tacho

27 quilos de carne de carneiro picada
2 quilos de chuchu
2 quilos de cenoura
2 quilos de abobrinha
2 quilos de cebola
2 quilos de tomate
3 quilos de batata doce
1 quilo de mandioca
1 quilo de vagem
½ quilo de pimentão verde
3 quilos de mandioquinha salsa
1 ½ quilo de maçã


Para o tempero separe:

300 gramas de alho
815 gramas de sal
10 gramas ou uma pitada de pimenta
200 mls de molho de soja
100 gramas de sal de glutamato
1,3 litro de vinagre
200 ml de óleo
2 maços de salsinha
2 maços de cebolinha


MODO DE PREPARO:

Pique tudo em pedaços grandes. Apenas a maçã e a cebola são deixadas inteiras.

Primeiro prepare o tempero, batendo tudo no liquidificador. Misture com a carne e deixe descansando por duas horas. Unte o tacho. Forre com abobrinha e chuchu e comece a montar as camadas, intercalando legumes e carne.

“Depois que a gente coloca as maçãs, o tomate e a cebola, nós vamos colocar o restante do tempero, ou seja, o líquido do tempero que fica da carne. Se o líquido não é colocado, a quantidade de sal que tem no tempero é perdida” – revelou o cozinheiro Walter Tonelli.

O papel celofane é usado para cobrir o tacho. Duas folhas são suficientes. “O tomate, a cebola e a maçã são muito sensíveis. Nós temos que protegê-los” – esclareceu Tonelli.

Da cozinha, o tacho é levado para um pavilhão. É colocado fogo nos buracos e a lenha fica queimando por quatro horas, até formar um braseiro. Então, o tacho é colocado dentro do buraco, onde a carne e os legumes serão cozidos por três horas.

Depois de cozido, o carneiro está pronto para ser servido. Um tacho dá para 60 pessoas.

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Raul Plassmann - Craque com as mãos e com as palavras.

Raul Plassmann, jogador de futebol como goleiro e atualmente comentarista de rádio e televisão, nasceu em Antonina no dia 27/09/1944.


Principais equipes: Atlético Paranaense - começo de carreira - Coritiba - profissional. Depois, São Paulo (65), Nacional (65), Cruzeiro (66 a 78) e Flamengo (78 a 83).

Principais Títulos: Mundial Interclubes (81), Taça Libertadores da América (76 e 81), Campeonato Brasileiro (80, 82 e 83), Taça Brasil (66), Campeonato Carioca (78, 79, 79 especial e 81) e Campeonato Mineiro (66, 67, 68, 69, 72, 73, 74, 75 e 77).



Outros Prêmios: Taça Minas Gerais (73) pelo Cruzeiro.

História

Raul Guilherme Plassmann foi um goleiro que marcou época no futebol brasileiro. Ele fez parte de dois dos maiores times da história do Brasil e do mundo: o Cruzeiro das décadas de 60 e 70 e o Flamengo dos anos 80. Pode se dizer que ele foi um predestinado, pois estava na hora certa no lugar certo e sempre foi um dos pontos de segurança das duas equipes.

Raul começou no São Paulo sem grande destaque. Inclusive na sua estréia como Profissional, num clássico contra o Palmeiras, em 1965, o tricolor foi derrotado por 5 a 0. Mas o destino estava ao seu lado e logo o levaria para Belo Horizonte. O presidente do Cruzeiro, Felício Brand, estava à procura de um goleiro para a reserva de Tonho e conversou com o colega são-paulino Vicente Feola, que disse que tinha um garoto que poderia seguir no dia seguinte para a Raposa.

O jovem guarda-metas chegou ao Barro Preto sem qualquer festa, apenas para compor o elenco. Com muita competência e uma ótima colocação, além de saber acionar um contra-ataque como poucos, ele foi ganhando espaço e não saiu mais do time celeste. Foram nove títulos mineiros em doze anos de clube. Mesmo com seu jeito calmo, Raul fazia sucesso com o público feminino e também entre os homens, que reconheciam a sua importância com defesas seguras em um time que contava com Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Nelinho.

A sua principal conquista no Cruzeiro aconteceu em 1976, quando a equipe mineira levantou a Taça Libertadores da América, que, até então só tinha sido conquistada por uma equipe brasileira: o Santos de Pelé. Como acontece sempre na competição sul-americana foi uma campanha sofrida até a final contra o River Plate, da Argentina, em três partidas. Depois disso, aquela geração fantástica do Cruzeiro foi parando e o time sendo desmontado. Raul chegou a pensar em voltar para o Paraná e se aposentar, mas foi convencido pelo técnico Cláudio Coutinho a vir para o Flamengo em 1978 ser a voz da experiência em um time jovem formado por Zico, Júnior, Leandro e cia.

Os títulos foram se sucedendo com o tricampeonato estadual logo de cara em 78 e 79. Não demorou muito para Raul se tornar ídolo da torcida rubro-negra. Mesmo não sendo um goleiro que dava espetáculo, era muito inteligente, disciplinado e eficiente. Com muito equilíbrio emocional, ele comandava a defesa e mostrava uma boa saída da área, característica que faltava à maioria dos goleiros da época.

Jogando com extrema competência, Raul ainda garantiu mais três títulos brasileiros e venceu a sua segunda Taça Libertadores em 81 em outra final em três partidas contra o Cobreloa, do Chile. No Mundial Interclubes, o goleiro não foi vazado pelos ingleses do Liverpool e contando com o talento no ataque de Zico, Adílio e Nunes, juntou mais um troféu para a sua grande coleção.

Raul também tinha a sinceridade como ponto forte, apontava falhas de sua equipe em entrevistas e dizem que, por falar demais, foi preterido na seleção brasileira de 82. Em certa oportunidade, ele admitiu: “prefiro treinar pouco e jogar muito”. Para Telê Santana, foi o suficiente para não convocá-lo para o time de estrelas do Brasil. Raul admitiu em sua despedida que não disputar uma Copa do Mundo foi a maior tristeza da sua carreira.

Depois da aposentadoria nos gramados, Raul se destacou como comentarista esportivo tanto na TV Globo quanto no SporTV. Ele chegou a tentar a carreira de treinador. Em 2003, foi auxiliar de Marinho Peres no Juventude e, depois da saída do técnico, assumiu o cargo, mas deixou o clube gaúcho antes do fim da temporada. Em 2004, Raul trabalhou como dirigente e técnico no Londrina, mas acabou voltando a ser comentarista na Rede Record e na Rádio CBN/Curitiba. Em janeiro de 2005, o ex-goleiro aceitou o convite do prefeito eleito de Curitiba, Beto Richa, para ser secretário municipal de esportes.

Curiosidades

Raul acabou com o marasmo das camisas de goleiro, que até então variavam apenas entre pretas, cinzas ou brancas, mas foi por acaso. Num clássico entre Cruzeiro e Atlético, na década de 60, ele entrou em campo com uma camisa de passeio, um blusão - emprestado - de gola rolê do lateral Neco, pois a camisa oficial de goleiro não coube. Foi um espanto geral no Mineirão. Ele fechou o gol e começou a escrever seu nome na história do futebol. Ele conta isso em HISTÓRIAS DO RAUL, neste site.

O goleiro passou a adotar a camisa amarela e ressaltava sempre que ela tinha um poder hipnotizador sobre os atacantes, que chutavam sempre na direção em que ele estava posicionado.

Na época, as torcidas organizadas do Cruzeiro acrescentaram o amarelo ao azul e branco de suas bandeiras e isso é mantido até os dias de hoje.

No Flamengo, Raul tinha o apelido de “Velho”, pela idade e seu jeitão de falar com os companheiros.

Em sua despedida, em 20 de dezembro de 83, num amistoso entre o Flamengo e a Seleção dos Amigos do Raul, formada por vários craques da época, aos 38 anos, o goleiro vestiu a camisa amarela pela última vez. Ao sair de campo, Raul a tirou e devolveu ao mesmo Neco.

Ao encerrar a carreira, Raul se tornou comentarista esportivo, mas a sua paixão era contar histórias da época de jogador. Quando trabalhou no SporTV formava-se uma rodinha em volta do ex-jogador para ouvir os ‘causos’. O jornalista Renato Nogueira teve a idéia de publicar algumas delas no livro “Raul Plassman – Histórias de um Goleiro”, publicado pela editora DBA.

Fonte:
Site oficial

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sonia Braga - "Bicho exportado e sem memória"

Apesar de ter esquecido das suas raízes, Sonia Braga ainda é o nome paranaense mais famoso do mundo artístico e um dos nomes brasileiros de maior sucesso em Hollywood. Se ja falaram até que ela esqueceu que é brasileira, imagina se ainda lembra que é do interior do Estado do Paraná? Broncas à parte, Sonia Braga, queira ou não é também "Bicho do Paraná" e como tal, merece seu espaço aqui...

Biografia: (www.soniabragaonline.com)

Sonia Maria Campos Braga nasceu em Maringá, interior do Paraná, em 8 de junho de 1950. É a quinta filha de uma família de sete irmãos. Após o falecimento do pai, sua família perdeu quase tudo. Enquanto a mãe e os irmãos mais velhos trabalhavam, Sonia e a irmã, Maria, faziam a limpeza da casa. O primeiro convite para fazer televisão veio do diretor Vicente Sesso para representar uma princesa no programa infantil Jardim Encantado.

Sonia trabalhou como recepcionista e foi secretária em um Buffet. Conheceu o cabeleireiro Antonio Carlos que a indicou para um teste de modelo na revista Claudia. Não passou, mas conheceu duas pessoas que marcariam sua carreira: o cantor Ronnie Von, que a convidou para trabalhar em seu programa na TV (Sonia lia as cartas dos fãs do cantor) e José Rubens Siqueira, diretor teatral, que na época a dirigiu num curta-metragem, Atenção, Perigo!

Pelas mãos de José Rubens, Sonia foi parar em Santo André, onde estreou aos 17 anos na peça Jorge Dandin. Já na capital, entrou no da primeira montagem brasileira do musical de maior sucesso na Inglaterra, Hair. No mesmo ano, o cineasta Rogério Sganzarla, escalou-a para o filme O Bandido da Luz Vermelha, em 1969.

No começo da década de 1970, Sonia Braga participou dos filmes A Moreninha e Cléo e Daniel e da novela Irmãos Coragem (1970). Mas foi como Flávia em Selva de Pedra que Sonia começou a ser notada pelo público e pela crítica. Em 1974 conseguiu um bom papel em Fogo Sobre Terra e atuou em diversos especiais. Fez mais cinema (Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil e Mestiça, a Escrava Indomável) e participou do programa infantil-educativo Vila Sésamo (TV Cultura/TV Globo).

No final de 1974, a TV Globo buscava a atriz ideal para viver Gabriela, protagonista da novela baseada na obra de Jorge Amado. Após verem um vídeo da Sonia, a cúpula da Rede Globo concordou. Sonia seria Gabriela. Após a novela Gabriela, Sonia virou um dos maiores símbolo sexual do Brasil. No ano seguinte substituiu Débora Duarte na peça A Teoria na Prática é Outra, atuou no filme O Casal, com direção de Daniel Filho e foi escalada para o papel que a projetaria internacionalmente, Dona Flor, papel título da obra de Jorge Amado Dona Flor e Seus Dois Maridos.

Sonia Braga voltou a TV Globo no papel na novela Saramandaia. De1977 para 1978, Sonia aparecia novamente na televisão, fazendo a Cíntia Levi em Espelho Mágico. Voltou aos cinemas no polêmico A Dama do Lotação, filme baseado na obra de Nelson Rodrigues. E no mesmo ano virou mania nacional, estourando como a ex-presidiária Julia Matos em Dancin’ Days.

Em 1980, Sonia voltou à TV sem os ares de mulher fatal, no papel de Gely, na novela Chega Mais. Mas nos cinemas continuou a seduzir com o filme Eu Te amo. Logo após a apresentação de Eu Te Amo, em 1981, no Festival de Cannes, o crítico de cinema da revista Newsweek, Jack Kroll, saúdo-a dizendo que Sonia era “algo inteiramente novo nas telas, a primeira atriz de verdade pós-Sofia Loren”. Elogiou ainda, sua beleza extraordinária, a veia cômica e a coragem sexual, “capaz de anular o Marlon Brando em O Último Tango em Paris”.

A primeira vez que Sonia foi para os Estados Unidos não foi em busca de emprego. Foi atendendo a um convite da Metro Goldem Mayer para filmar Gabriela. Sonia voltou a interpretar a personagem de Jorge Amado que a transformou em estrela no Brasil. Só que seu par romântico no filme agora era o italiano Marcelo Mastroiani.

Em 1984, com o filme O Beijo da Mulher Aranha (ao lado de William Hurt e Raul Julia), Sonia teve a possibilidade de encarar novos desafios e se dispôs a disputar o mercado internacional. Seus três curtos papéis em O Beijo da Mulher Aranha provocaram alguns suspiros entre a população masculina e as quatro indicações para o Oscar que o filme recebeu, ajudaram a aumentar as atenções sobre ela.

Em 1986, apareceu no papel de professora de matemática do filho de Bill Cosby, em um episódio do The Cosby Show, o programa do horário nobre de maior sucesso na televisão americana naquela época e foi convidada para ser uma das apresentadoras na maior de todas essas festas, a entrega do Oscar. Sua presença no Dorothy Chandler Pavillion, diante de 1 bilhão de pessoas que assistiram à cerimônia no mundo inteiro pela televisão, foi muito breve, mas suficiente para lhe dar celebridade instantânea.

Com o lançamento do filme de Robert Redford, Rebelião em Milagro, Sonia começou a aparecer com mais freqüência na televisão americana, falando sobre tudo, de política, amor e sexo.

Ao lado de Richard Dreyfous e Raul Julia voltou ao Brasil para filmar Luar Sobre Parador. O filme, com direção de Paul Mazuzki, contava a história de um ator que é contratado para substituir um ditador. Sonia fazia o papel da amante do ditador e graças a este papel recebeu uma indicação ao Globo de Ouro.


A seqüência de trabalhos posteriores não foi assim tão esplendorosa. Filmes como “A Última Prostituta”, “Mil Elos – O Preço da Liberdade” e “Rookie – Um profissional em Perigo” tiveram uma pálida resposta de público e crítica. Mas não impediu de, em 1991, receber convites para campanhas publicitárias, entre elas, do cartão American Express, em fotos de Annie Leibowitz, nos quais ela parecia uma deusa do Saara.

Sonia Braga voltou para o Brasil para fazer Tieta. O filme contou com a direção de Cacá Diegues, música composta por Caetano Veloso e cantada por Gal Costa, o resultado não poderia ser outro, a super-produção nacional foi um sucesso.

Em 1998 Fez uma pequena participação na novela de Gilberto Braga, Força de um Desejo e, ainda no Brasil, deu uma passagem no cinema nacional, fazendo um pequeno papel em Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Nos Estados Unidos, Sonia Braga pode ser vista nas telas do cinema em Olhar de Anjo. Desta vez como mãe da atriz e cantora Jennifer Lopes. Sonia trabalhou na terceira parte da trilogia Um Drink no Inferno. No filme, produzido por Quentin Tarantino, Sonia era uma vampira. Na TV, fez a amante de Kim Catral em Sex and The City: sucesso total.

Com uma carreira com muitos altos e baixos e diversas participações na TV, Sonia Braga volta a fazer uma novela inteira no Brasil, após 26 anos sem atuar na televisão nacional. Em Páginas da Vida Sonia foi Tonia Werneck, escultora de muito sucesso no exterior que volta para o Brasil para fazer sua primeira exposição no país. A personagem foi o grande retorno de Sonia na teledramaturgia brasileira.

Com o término das gravações de Páginas da Vida, Sonia Braga foi contratada como um dos nomes de peso da adaptação do seriado americano Desperate Housewives. Na série Sonia era Alice Monteiro, que se mata no primeiro episódio e passa a narrar a história das amigas. No final de 2008 foi para os Estados Unidos gravar “An Invisible Sign of My Own” ao lado da atriz Jessica Alba. O filme deve ser lançado e meados de 2009.

Para ficar bem no mercado das celebridades, e competir com as “louras” efêmeras, Sonia Braga passou a se cuidar mais. Fez um retoque na clínica do cirurgião plástico Ivo Pitanguy. Além da parte estética, cuida muito da saúde e procura ter uma alimentação saudável, não dispensa um cafezinho e não larga seu notebook macintosh em casa de jeito nenhum. É chique e vintage, mas não dispensa uma roupa informal nas horas de folga.

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Isabeli Fontana e Falcão estão namorando, oficialmente.


Onde há fumaça há fogo, ja dizia minha avó, e essa frase se aplica totalmente à Isabeli Fontana, a modelo top-model e o vocalista do Rappa, Falcão, assumiram seu namoro. Eles já haviam se encontrando a pelo menos um mês, porém, apenas agora resolveram oficializar o romance.

“Nunca conheci uma pessoa tão linda. Ela é ainda mais linda por dentro”. Disse Falcão.

O romance ja estava sendo comentado há algum tempo, porém a assessoria de ambos evitava comentar, deixando no ar que alguma coisa havia de verdadeiro, até que se confirmou tudo através do próprio casal.

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Beleza é pouco para nossa maior Top Model, Isabeli Fontana - Linda e polêmica.

Isabeli Bergossi Fontana ocupa o ranking das principais modelos do mundo, elaborado pelo site Models.com, um dos principais termômetros da profissão.

Bonita, rica, bem-sucedida e feliz. Parece conto de fadas. Mas a verdade é que Isabeli trabalhou muito até conseguir figurar entre as 50 melhores modelos do mundo no ranking do site models.com, uma referência na área. A top é quase uma especialista em dar a volta por cima. Quando decidiu batalhar pela carreira em São Paulo, aos 13 anos, a curitibana enfrentou o maior preconceito. “Muita gente achava que quem queria ser modelo não gostava de estudar e era quase uma prostituta”, conta. Com o apoio da família e sempre acompanhada pela mãe, a garota venceu inúmeras etapas até começar a desfilar. “Tomei muito ônibus na vida. Às vezes, tinha que voltar de São Paulo para Curitiba de ônibus porque o cachê mal dava para pagar a passagem e uns telefonemas para a família”.


Biografia:

Isabeli Bergossi Fontana nasceu em Curitiba (PR) no dia 4 de julho de 1983. Seu sonho era se formar nutricionista. Ela entrou no mercado de modelos, aos 13 anos, em 1996, quando foi finalista do concurso Elite Model Look.


Isabeli mudou-se para Milão em 1997 e despontou para as passarelas internacionais. Em 1999, com apenas 16 anos, apareceu no catálogo da Victoria's Secret, o que gerou uma confusão judicial por ela ter menos de 21.

Depois da Victoria's Secret, Isabeli desfilou para grifes como Versace, Ralph Lauren e Valentino e posou para a "Sports Illustrated Swimsuit Issue", "Marie Claire", "Elle" e "Vogue". Também fez campanhas para Chanel, Versace e Hermès.

Durante seu relacionamento com o ator Henri Castelli, ela chegou a tatuar o nome do amado na parte interna do lábio inferior. Os dois casaram em dezembro de 2005 e tiveram um filho, Lucas, em outubro de 2006. O fim da relação foi noticiado em abril de 2007. O primeiro filho da modelo é Zion (pronuncia-se záion), que nasceu em março de 2003, fruto de seu casamento com o modelo catarinense Álvaro Jacomossi, 28.


A polêmica fica por conta da declaração de Isabeli durante o Programa Hebe, do SBT, que não gostaria de ter um filho homossexual. Essa declaração rendeu à ela muitos protestos por parte da comunidade gay. Ela minimizou dizendo ter aigmos gays e que os adora.

Fotos de Isabeli Fontana:



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Letícia Sabatella - um belo e talentoso "Bicho Adotado"


Letícia Sabatella não é paranaense de nascimento, mas de coração, por ter vivido em Curitiba dos 4 aos 20 anos, cresceu, estudou e começou a carreira em Curitiba, se tornando um verdadeiro "Bicho Adotado" do Paraná. Sua família ainda mora em Curitiba, motivo pela qual Letícia sempre está poraqui, participando de campanhas sociais, como a do agasalho da Provopar, sem cobrança de cachê.

Letícia Sabatella nasceu em Belo Horizonte, capital mineira, em 8 de março de 1971. Seu pai é um engenheiro de uma usina elétrica. Por causa da profissão do pai, a família se mudou, quando Letícia estava com dois anos apenas, para a cidade mineira de Volta Grande. Viver aí a fez gostar de mato,de plantas, de vida simples. Mas ela começou a estudar teatro, quando a família transferiu-se para Curitiba. Fez curso de balê e teatro. Ela fez, porém, só dois anos de teatro, pois resolveu fazer um teste na TV Globo e foi aprovada.

Foi , logo a seguir, chamada para fazer o seriado: "Os Homens Querem Paz", em 1991. Nesse mesmo ano fez a novela: "O Dono do Mundo". Depois participou de vários capítulos de: "Você Decide". Em 93, fez a minissérie:"Agosto". Em 94 participou da novela: "74.5 - Uma Onda No Ar (Rede Manchete)". Em 95 fez: "Irmãos Coragem". Em 98: "Torre de Babel". Em 2000, a minissérie: "A Muralha". Em 2001, a novela: "Porto dos Milagres" e ainda a novela: "O Clone". Em 2004 participou da Minissérie "Um Só Coração". No começo de 2005 fez: "Hoje é Dia de Maria", quando menina. E no final de 2005, fez: "Hoje é Dia de Maria", quando adulta. Os dois foram seriados muito elogiados, por serem muito ternos e doces, sendo que Letícia se encaixa bem nesses tipos de trabalho. Em 2006, Letícia fez a novela: "Páginas da Vida"e em 2007: "Desejo Proibido".
Todos esses trabalhos de Letícia Sabatella (menos a 74.5) foram realizados na Rede Globo de Televisão.

Em cinema em 1994, Letícia Sabatella fez o filme: "Dente Por Dente". Em 97: "Decisão". Em 98: "Bela Donna". Em 99: "O Tronco". Em 2001: "O Xangô de Baker Street". Em 2002: "Durval Discos". Em 2003: "Chatô, O Rei do Brasil". Em 2004: "Vestido de Noiva". Em 2007: "Não Por Acaso". E em 2008 Letícia Sabatella fez : "Os Palhaços Sagrados da Tribo Krahô".

Letícia Sabatella, moça bonita e sensível, passou por três grandes experiências dolorosas, que, no entanto, lhe deram amadurecimento, segundo ela própria diz. O primeiro foi o falecimento por leucemia de um namorado da adolescência. O segundo, o nascimento prematuro de sua filha Clara, que fez com que ela ficasse quatro meses dentro do hospital, à espera da recuperação da criança. E o terceiro foi o fim de seu casamento com Ângelo Antônio. Com isso Letícia procurou ajuda espiritual e acha que conseguiu crescimento individual. Letícia tem também muita consciência política, pois conviveu com os indíos Krahôs, em Tocantins, como se fosse um deles. Acampou com integrantes do Movimento dos Sem Terra. Conheceu e conviveu com Frei Beto e Herbert de Souza, quando percebeu que seu nome e sua celebridade poderiam ser úteis às causas dos desprivilegiados . E ela se juntou à várias entidades e a vários movimentos sociais, entre eles a Campanha do Agasalho da Provopar, citado acima.


Novela Caminho das Índias:
Letícia é Yvone, mulher bela e sedutora, é um verdadeiro lobo em pele de cordeiro, uma psicopata. Parece generosa, mas passa por cima de todos para atingir seus objetivos, sem deixar rastros da devastação que causa. Amiga de adolescência de Silvia, Yvone a trai com Raul, virando sua vida de cabeça para baixo.





Links:
Biografia Completa de Letícia Sabatella

Comunidade da Letícia Sabatella no Orkut

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Não confunda Schulmann com Schunemann

Os irmãos Schumann

Muita gente pode confundir Werner Schumann com o quase homônimo Werner Schunemann, ator gaúcho que ficou conhecido ao atuar em A Casa das Sete Mulheres, na Globo. Porém, Werner Schumann, é paranaense de Curitiba e trabalha quase sempre com seu irmão gêmeo Willy. Conheci os dois durante uma oficina de direção e roteiro em Curitiba, no final dos anos 80, desde então tenho acompanhado os irmãos Schulmann em seus trabalhos para o cinema e a televisão.

Werner Schumann nasceu em Curitiba em 3 de janeiro de 1965.


Biografia
Nos anos 80 estudou fotografia, roteiro e montagem pela Fundação Cultural de Curitiba (Cinemateca Guido Viaro) e começou sua carreira dirigindo filmes experimentais em super 8.

Nos anos 90 dirigiu “Pioneiros do Cinema” (Vencedor do Prêmio do Governo do Estado do Paraná e vencedor do Tatu de Ouro de Melhor Ficção na XXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia); “De Bona-Caro Nome” documentário com a participação de José Wilker (vencedor do Prêmio Fiat do Brasil), “Ervilha Da Fantasia”, documentário sobre o poeta Paulo Leminski; além de curtas-metragens experimentais como “VOLK!”, (vencedor do Curitiba Arte 10), “Trabalho de Parto” e “O Poeta e a Rainha” (Seleção Oficial Festival de Oberhausen, Alemanha).

Também produziu inúmeros curtas-metragens e dirigiu programas de TV, comerciais e vídeo clips, dentre eles “A Bruma e o Breu” (Prêmio Saul Trumpet de Melhor Vídeo do Ano em 97).

Em 2001 co-produziu e co-dirigiu a comédia romântica “Onde Os Poetas Morrem Primeiro”,seleção oficial Chicago Latino Film Festival (EU), Seleção Oficial Cine Ceará (Brasil).

Entre 2005 e 2006 dirigiu três filmes de longa-metragem: “O Coro”, “A Dimensão e “Sol na Neblina”.

Ao lado de seu irmão gêmeo, Willi - e mais os amigos Paulo Friebe, Bolinha (Altenir José Silva), 24 anos; Palito (Nivaldo Lopes), 28, Werner Schumann integra a nova safra de cineastas curitibanos. Formados em cursos promovidos na Cinemateca, realizando seus curtas com recursos próprios, oposicionistas ao domínio que a sensual Berenice Mendes vem exercendo na secção do Paraná da Associação Brasileira de Documentaristas, este novo grupo tem já um expressivo trabalho. São filmes em super-8 - a partir de "Os Jacobinos", primeiro longa (100 minutos) em super-8, realizado no Paraná, curtas levados a festivais nacionais e, agora, partindo para os recursos do vídeo, começam a acontecer fora de Curtiiba. Em novembro, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema-RJ, Werner e Altenir Silva levarão os seus tapes para o público carioca: "Ervilha da Fantasia", focalizando o múltiplo Paulo Leminski e "A Revolução dos Brasis", livremente inspirado em Emílio de Menezes - interpretado por Paulo Friebe.



Willy Schumann.

É autor de vários vídeos e filmes, alguns deles em parceria com seu irmão Werner Schumann.


Atuação no cinema

Em 1997, Willy co-dirigiu o curta-metragem Trabalho de parto, sobre dança e artes plásticas, coordenado pela artista plástica paranaense Cláudia Guimarães; este filme integra o acervo do Centro Georges Pompidou de Paris.

Em 1990, realizou com o irmão Werner o documentário De Bona - Caro nome, sobre a obra do pintor Theodoro De Bona, e que contou com a participação do ator José Wilker.

Co-produziu, roteirizou e dirigiu, em parceria com o irmão Werner, o longa-metragem Onde os poetas morrem primeiro, uma comédia romântica que aborda as dificuldades do relacionamento humano nas grandes metrópoles, e que fez parte da seleção oficial do XI Cine Ceará – Festival Nacional de Cinema e Vídeo.

Atuação na televisão

Participou do seriado de televisão Pista Dupla, em 22 capítulos, apresentado pela rede CNT.

Dirigiu também vários programas de televisão, entre eles o Programa Cadeia, em rede estadual, e o programa humorístico Pirados & Perdidos, em São Paulo.

Prêmios

* Prêmio Estímulo Concorrência Fiat do Brasil - pelo documentário De Bona caro nome, sobre a obra do pintor Theodoro De Bona, e com a participação do ator José Wilker, no início da década de 1990.
* Prêmio Estímulo, do Governo do Estado do Paraná - pelo telefilme Pioneiros do cinema, uma comédia que homenageia os cineastas pioneiros do sul do Brasil, em 1994.
* Prêmio Tatu de Ouro de Melhor Ficção, na XXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia - por Pioneiros do cinema, exibido pela rede CNT.
* Prêmio Saul Trompete de Melhor Clip do Ano - pelo videoclipe A Bruma e o breu, título homônimo da canção do CD Um lugar ao sol, de Luciano Rosa.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mais gírias e expressões - um verdadeiro dialeto paranaense

Se você falar com naturalidade pelo menos 3 das frases
seguintes, é um legítimo paranaense......

-'loko de bão'

-'que páia'

-'Vc veio de carro?

- Não, vim andandinho, passeandinho, olhandinho uns bagúios!!!!!!!

- Se alguém te conta alguma coisa que você desconfia,logo solta um: 'Ade... Capaiz !?!'

- No Paraná, não se corta caminho, se 'atora'!

- 'tudo esgualepado'; 'fiz uma gambiarra'; 'um xunxo'; 'que xaxo', 'la vai borduada'

- Paranaense nato que se preza, já disse: 'Teu cú, burro!!!'

- ou já pronunciou 'capaiz home' ou a variação: 'capaiz loco véio'

-'Ah, mãezinha do fiinho!' - nem precisa explicar né?

- 'gente do céu!!!!!-'Tira o zóio '

- Ou o 'ORNAR'?!
Quantas vezes ouviu do pedreiro: 'Isso aqui não ta ORNANDO muito não, dona!'

- Palavrões clássicos: lazarento, fiá da mãe, fiá da pulícia, caipóra, animár véio, animár de teta (esta é demais!), jacú, rabudo, e por aí vai!

-'To q he a capa da gaita ; 'ando meio esgualepado' '... Crêênndios pai...!!!'

- 'má q diabo esse tróço'- 'que que tá se abrindo?' (dando risada a toa)

- 'é pacabá mesmo'

-'Ô tongo!!!!'

- 'Dar com a mão' se referindo a fazer sinal para o onibus.

- 'Deusolivre'

- 'pra diante' de tal lugar

- ' virado no guede' (ate hoje nao entendi isso).

-'Sai, azar!!!'

- Paranaense nunca fica na posição de cócoras, fica de cróque, ou acrocado!

- Falar 'puiz óia, eu...' quando quer falar alguma coisa

- 'Já hoje ' - que aconteceu há pouco tempo.

-'Piorrr que é memo' (ato de confirmar algo)

- Fuja, loco! Sartei de banda! Fala, loco véio.

- ....mas é loco de jaguara...

- Aquele lazarento dos inferno!

- 'Fulano te qué' que significava 'fulano está te chamando'

- 'Mas que tar isso'...

- 'pense num troço engraçado'...

- 'pare de atiçá, pq depois vc carpe o trecho' (atiça = provocá hehe /carpe o trecho = sair fora.

- 'um abraço pro gaiteiro' (coisa ou assunto sem solução/despedida);

- 'pra mais de metro': coisa ou assunto muito longo;

- 'mais firme que palanque em banhado' (coisa ou pessoa com pouca resistência, sem forças. Também se diz de quem bebeu além da conta);

- 'lá longe': para explicar que determinado local não fica perto.
Ex.:a farmácia fica lá longe.

- 'vô pa cidade pagá umas conta' (referindo-se ao centro comercial) rsrsrs

- ' que bom cecesse' (que fosse)

- 'ala nego véio'

- 'aquela biscatinha'

- 'passe meio di fianco que cabe'

- 'mais é um disgranhento (desgraçado)

- 'essa menina fica se fresquiando pro namorado dos otros'

- 'quanto custa? Dois pila?'

- 'quedêle'? (onde está?)

- 'voltimeia eu vo lá'

-'tô cagando e andando...'

- 'eta piá véio'...

-'mai é o cú da cobra!!'

- vina (Salsicha; deriva do termo alemão 'vinewürst', embutido)

-'puta la merda '


Essas são do blog www.elosabariego.multiply.com

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Gírias e manias paranaenses

Essa encontrei no blog "Coisas de Eduardo luiz" (www.coisasdeeduardoluiz.blogspot.com). São algumas gírias e maneiras de falar dos paranaenses.

1. Porquiar – Ser aproveitador (a), fazer mal uso das coisas e/ou pessoas;
2. Biscatear – Sair para passear, flertar, obter tempo de ociosidade;
3. Tilanga – Garota interesseira, aproveitadora, promiscua;
4. Pia – Garoto, moleque, menino, pirralho;
5. Puro tentação – Algo muito forte, atraente, é o mesmo que estar com excitação;
6. Cara de demônio – Se faz da face ao estar com raiva, muito bravo;
7. Estar de cara – Estar incomodado com algo, mesmo que não estar satisfeito;
8. Cara de boi – É o mesmo que estar se achando por cima quando está errado (a);
9. Papear – Conversar com alguém, falar sobre algo superficial e passageiro;
10. Guria – Garota, menina, pirralha;
11. Cutucar o pêssego – Praticar o ato sexual, especificamente a prática anal;
12. Tongo – Garoto idiota, que não sabe aproveitar, possui raciocínio lento;

Exemplos:

“Sabia que ele só queria porquiar com a tua cara”.

“Fomos biscatear no meio da festa”.

“Aquela tilanga não saia de cima dele”.

“Aquele pia era muito chato e invocado”.

“Eu estava na farra, um puro tentação”.

“Ele veio para mim e fez aquela cara de demônio”

“Ela ficou de cara quando soube da traição do cara”

“Derrubei aquela porta, parecia que estava com cara de boi”.

“Gustavo e os moleques ficaram lá papeando”

“Quando ele viu aquela guria logo viu suas intenções”

“Não agüentamos e fomos cutucar o pêssego”

“Saia daqui Bernardo, você é um tongo”.



Fico triste ao perceber que quando alguem do estado se destaca nacionalmente, logo se muda para o Rio ou São Paulo (em busca de maiores oportunidades) e rapidamente perde o jeito paranaense de falar, esforçando-se até pra "desaprender" o nosso sotaque.
Entendo que isso pode ser crucial em um ator de televisão, que não pode ter um sotaque carregado, pois isso atrapalha na hora de interpretar um personagem. Porém, me parece que fazem um enorme esforço para esconderem suas orígens, abandonando de vêz a maneira de falar.
A Grazi Massafera depois que saiu do BBB, passou um ano fazendo a Oficina de Atores da Globo e paralelamente, trabalhando com uma fono-audiologa para "perder" o sotaque do norte paranaense. O povo Jacarézinho deve ter ficado muito decepcionado, mas é o trabalho dela, fazer o que?

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O ritmo country de Márcia Mara

Cidade de Nascimento: Apucarana
Cursos: Canto, Técnica vocal, Violão, expressão corporal.
Estilos Favoritos: Sertaneja
Experiência: Bandas, Estúdio de Gravação, Festivais, Shows na Europa.
Ídolo: Compositor Jovelino Lopes.
Instrumentos: Violão
Música favorita: Peixe carimbado.
Profissão: Cantora


Cantora desde os 6 anos de idade foi quando começou a cantar no coral da igreja católica.
Aos 8 anos participou de festivais e aos 17 teve sua primeira experiência como profissional. Em 1991 foi convidada por uma das maiores bandas do sul do país, a Nova América.
Esteve em Portugal durante 3 anos. Em 1997 voltou para o Brasil. Em 2004, cantando num programa de TV na região de Londrina, teve a oportunidade de conhecer o respeitado compositor Jovelino Lopes que, no mundo sertanejo tem grande prestígio, com músicas de sua autoria interpretadas por Teodoro e Sampaio, Guilherme e Santiago, entre outras duplas e cantores consagrados. Jovelino Lopes a convidou para gravar algumas e suas composições, ou seja, um projeto Sertanejo.com, isso, em março/2005 gravou seu segundo CD, “Ta virando moda”, produzido por Jovelino Lopes. Hoje sigue com sua Banda, uma equipe de profissionais que a acompanham em shows e eventos por todo o Brasil.


Perfil no Orkut

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sicupira, craque do campo e do microfone

Ele foi um verdadeiro craque com a bola nos pés, hoje é craque com o microfone nas mãos, comentarista da Rádio Banda B e da Tv Transamérica, Sicupira mostra que conhece tudo de futebol.

Nome: Barcímio Sicupira Júnior.

Nascimento: Lapa (PR), 10.05.1944
Posição: meio-campo
Clubes: Ferroviário, Botafogo, Botafogo-SP, Atlético e Corinthians.
No Atlético: 1968 a 1976. Campeão paranaense em 1970.

"O craque da 8". É assim que muitos atleticanos resumem a trajetória de Sicupira no rubro-negro. Como se ele houvesse sido o único jogador a ter vestido essa camisa. O eterno dono da camisa número 8. E não é por acaso. Em oito anos de Atlético, Sicupira marcou 154 gols, tornando-se o maior artilheiro da história do clube. A partir do momento em que vestiu as cores rubro-negras, deixou a sina de que o craque do time seria o dono da 8.

Barcímio Sicupira Júnior passou a infância dentro da Baixada, participando de torneios amadores promovidos pelo Atlético. Porém, por influência paterna, afastou-se do clube, iniciando a carreira profissional no Ferroviário. Em 64, foi jogar no Botafogo, no super-time que contava com estrelas como Garrincha, Didi, Zagalo e Nilton Santos. E, convivendo com tantos craques do futebol brasileiro, Sicupira foi logo aprendendo as lições e os atalhos para se consagrar como um dos maiores jogadores da história do Atlético.

Em 1966, transferiu-se para o Botafogo de Ribeirão Preto. Dois anos depois, um médico torcedor do Coritiba fez o convite para que ele voltasse para a capital paranaense. A proposta tentadora motivou o jogador. Mas, como o grupo coxa-branca estava muito envolvido com a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, não deu importância ao projeto de craque. Certamente, arrependeram-se anos depois...

Seu passe acabou sendo adquirido pelo atleticano Airton Araújo, que o doou para o clube. Com a camisa atleticana, Sicupira viveu a glória no esporte. Acostumado aos grandes times, manteve a tradição integrando a "seleção" montada por Jofre Cabral e Silva, ao lado de Djalma Santos, Bellini, Zé Roberto, Nilson, Dorval. Um timaço.

Logo em sua estréia no Atlético, deu o cartão de visitas para o torcedor, deixando a certeza de que ali nascia um dos maiores craques da história do clube. Era o dia 2 de setembro de 1968, num jogo contra o São Paulo, na Vila Capanema. Sicupira marcou, de bicicleta, o primeiro dos 154 gols que marcaria com a camisa atleticana, garantindo o empate por 1 a 1. E essa foi apenas a primeira pirotécnica protagonizada por ele, especialista em fazer jogadas que chamavam atenção da torcida: gols de voleio, peixinho, calcanhar, bicicleta, sem-pulo, virada, de cabeça, perna direita, esquerda... Tudo parecia muito simples quando caía em seus pés.

Apesar dos muitos gols que marcou pelo Atlético, Sicupira conquistou apenas um título pelo clube, o Paranaense de 1970, quando marcou 20 gols e foi o artilheiro da competição. Em 72, repetiu a dose, marcando 29 gols e sagrando-se o principal goleador do Estado.

Naquele mesmo ano , o Atlético decidiu emprestar os gols do craque ao Corinthians, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Retornou ao Furacão, onde encerrou a carreira em dezembro de 75. Depois que pendurou as chuteiras, decidiu exercer a profissão de professor de educação física. Em 78, teve uma meteórica passagem como treinador do Atlético, mas preferiu seguir a carreira de comentarista esportivo.

Por causa da profissão de cronista, Sicupira vive uma relação distante, apesar de muito próximo, do clube. Preferiu adotar a postura da imparcialidade do que a do comentarista-torcedor. Em 2003, foi homenageado pelo clube com o "Projeto Sicupira", que leva para diferentes regiões do Estado escolinhas de futebol para colher futuros craques atleticanos. Se as estrelas lapidadas seguirem os passos do padrinho do programa, certamente o futuro do Atlético será reservado por belas jogadas e gols espetaculares.

Sicupira foi eleito para integrar a seleçao dos 80 Anos do Atlético.

Fonte: furacao.com


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Bozena - um inusitado "Bicho Adotado"

Este deve ser o mais inusitado "Bicho Adotado" deste blog, mas também deve ser o mais divertido, Bozena não existia até pouco tempo atrás, nasceu das idéias malucas de Miguel Falabela e companhia. Porém, é hoje uma das mais ilustres "personalidades" paranaenses. É conterrânea do ex-ministro Alceny Guerra e do jogador Alexandre Pato.

Bozena é uma personagem de Toma Lá, Dá Cá, série da Rede Globo de Televisão. Além de ser uma pessoa simpática, Bozena é uma autêntica contadora de histórias sobre sua cidade, Pato Branco, no Paraná. É referida como polaca em ao menos dois episódios, mas, certamente, é apenas descendente de poloneses. É interpretada por Alessandra Maestrini.

Bozena alterna o trabalho no apartamento de Mário Jorge e Celinha com a faxina na casa de Rita e Arnaldo. Sua vida mudou quando foi escolhida para participar do reality show "Além das Panelas", mas suas histórias pato-branquenses não atraíram a simpatia dos participantes e do público. A empregada por isso foi a primeira eliminada do programa e obteve uma rejeição recorde de 99,8% dos votos. Após a eliminação, a síndica D. Álvara (Stella Miranda) disse que o Jambalaya Ocean Drive havia saído do anonimato, mas nunca deveria ter saído de lá. Mário Jorge atribuiu a culpa à Copélia, que havia contado falsas histórias sobre a pobre pato-branquense.

Bozena adora contar suas histórias de Pato Branco para os demais moradores do Jambalaya, estes, porém, não conseguem mais ouvir mais uma história sequer

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A primeira dama do teatro, Lala Schneider

Ao ver por várias vezes o espetáculo "O Vampiro e a Polaquinha", conheci o trabalho desta grande atriz, Lala Schneider, sem dúvida, a primeira dama do teatro paranaense e uma das maiores atrizes brasileiras. Lala hoje nome de teatro em curitiba, é tambem sinônimo de amor à arte de representar, seja no teatro, cinema ou televisão. E ela nos brindou com todas as formas e meios de atuar.

Tenho orgulho em dizer que ela foi tambem minha conterrânea

Biografia:

A atriz, diretora de teatro e professora de interpretação Lala Schneider nasceu em 23 de abril de 1926, em Irati.

Era conhecida como a primeira-dama do teatro no Paraná e já foi considerada uma das cinco melhores atrizes do Brasil, tendo atuado em teatro, televisão e cinema.

Lala Schneider iniciou a carreira em 1950 na peça "O Poder do Amor", no Teatro de Adultos do Serviço Social da Indústria (SESI). Na época, trabalhava no setor administrativo do SESI, onde ficou até se aposentar. Ela foi uma das fundadoras do Teatro de Comédia do Paraná.

Ao longo dos seus 57 anos de carreira, Lala Schneider participou de dezenas montagens teatrais e ganhou dezesseis prêmios, entre eles o Troféu Gralha Azul na categoria melhor atriz, em 1984-1985, por "Colônia Cecília" e, em 1992-1993, por "O Vampiro e a Polaquinha".

No teatro, destacam-se as suas atuações em "O Poder do Amor", de Nilo Brandão (1950); "Entre Quatro Paredes", de Sartre, dirigida por Armando Maranhão (1959); "Antes do Café", de Eugéne O’Neill, dirigida por Eddy Franciosi (1959); "Colônia Cecília" (1984-1985); "O Vampiro e a Polaquinha" (1992-1993).

Fez parte de várias montagens do Teatro do Estudante do Paraná, onde ganhou vários prêmios em festivais nacionais. Atuou em dezenas de peças pelo Teatro de Comédia do Paraná, inclusive na inaugural "Um Elefante no Caos", de 1963. Entre as montagens do TCP, atuou em "Colônia Cecília" (1984) e "Noite na Taverna" (1989), sob direção de Ademar Guerra e em "Os Incendiários" (2000), com direção de Felipe Hirsch, e dirigiu Flô em Palácio de Urubus (1993).

No cinema, a atriz trabalhou principalmente com cineastas paranaenses. Ela fez "Guerra dos pelados", "Aleluia Gretchen" e "Making of Curitiba", de Sylvio Back, "O Cerco da Lapa", de Berenice Mendes, "Maré Alta", de Egídio Élcio, entre outros. Seu último trabalho local foi o filme "Mistéryus", baseado em contos de Valêncio Xavier.

Ainda no cinema, Lala Schneider atuou em "Vovó Vai ao Supermercado", curta-metragem de Valdemir Milani - prêmio de melhor atriz em 2004, no Festival de Gramado e "Café do Teatro", média metragem de Adriano Esturilho.

Na televisão, participou de oito novelas, dentre as quais "Lua Cheia de Amor" (1990); "Felicidade" (telenovela da TV Globo - 1991).
"Tereza Batista" (minissérie da TV Globo - 1992).

Em 1994, foi homenageada com a inauguração de um teatro em Curitiba com o seu nome, o "Teatro Lala Schneider".

Em 2004, Lala Schneider recebeu do Centro Cultural Teatro Guaíra a medalha comemorativa dos 50 anos do Guairinha (Auditório Salvador de Ferrante), reverenciada como uma das personalidades que fizeram parte da história do teatro paranaense.

Em 28 de fevereiro de 2007, Lala Schneider foi encontrada morta na sua cama, aos oitenta anos de idade. Segundo a família, Lala não estava doente, mostrando apenas alguns problemas de coluna e alguma ansiedade.
"Está Lá Fora Um Inspetor" - 1966


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José Maria Santos Um ator para quem o sinal nunca fechou...

José Maria Santos nasceu em Guarapuava no dia 12 de dezembro de 1933 e morreu em Curitiba, em 4 de janeiro de 1990.

Seu nome completo era José Maria Ferreira Maciel dos Santos. Atuou em teatro e cinema. Trabalhou como diretor de teatro do TECEFET.

Trabalhos em que se destacou

Teatro

* "O boi e o burro", de Maria Clara Machado.
* "Lá", de Sérgio Jockyman.

Cinema

* "Aleluia Gretchen", de Sylvio Back. Em 1977, recebeu o prêmio Kikito como melhor ator coadjuvante como Dr. Aurélio.

Diretor de Teatro - TECEFET

* "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna - 1972.
* "O Irmão das Almas", de Martins Pena - 1973.
* "Chapetuba Futebol Clube", de Oduvaldo Viana Filho - 1974.
* "Pagador de Promessas", de Dias Gomes - 1975.
* "Os Falantes e a Guarda Cuidadosa", de Cervantes - 1976.
* "Pequenos Burgueses", de Máximo Gorki - 1977.
* "Arena Conta Zumbi" e "Arena Conta Tiradentes", - 1978.
* "Na Boca dos Poetas", de criação coletiva - 1979.
* "A Invasão", de Dias Gomes - 1980.
* "A Ameaça Veio Com a Chuva", de Mírian San Juan - 1981.
* "A Ralé", de Máximo Gorki - 1982.
* "O Doente Imaginário", de Molière - 1983.
* "Tudo Azul no Hemisfério Sul", de Marcos Borges - 1984.
* "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri - 1985.
* "Bodas de Sangue", de Federico Garcia Lorca - 1986.



Jornal do Estado, Curitiba, 25 DE abrIL DE 1990. Espaço Dois.

José Maria Santos Um ator para quem o sinal nunca fechou... apenas deixou de funcionar
Ulisses Iarochinski

Em 1978, José Maria Santos estreava o monólogo “Muro de Arrimo”, uma peça que contava as desventuras de um pedreiro fanático por futebol e desesperado com a seleção canarinho. A montagem, no entanto, não alcançaria o sucesso desejado. Zé Maria, sensível como era, não conseguia entender porque não tinha agradado com um texto que trazia a própria tragicomédia nacional: o fanatismo futebolístico. O ator estava realmente frustrado com o fracasso. Quando isso acontecia e felizmente foram poucas estas vezes em sua carreira, Zé Maria saía proclamando a todos sua disposição de deixar o palco. Era início de 1979 e ele dizia a todos que tinha encerrado sua carreira de ator, que a partir de então iria se dedicar ao grupo de teatro do Cefet e a direção e produção dos espetáculos de sua Cia. Dramática Independente. Quem o ouviu nesta época tinha quase a certeza de que ele realmente tinha abandonado a interpretação.

Mas não foi o que se viu. Zé Maria continuou, é verdade com as aulas no Cefet, a dirigir e a produzir, mas passados alguns meses, lá estava ele novamente no palco. E sem surpresa para ninguém ele voltava na pele do Dr. Raul, o advogado que ficava preso no banheiro num fim de semana, na peça “Lá” de Sérgio Jockyman. Espetáculo recordista de apresentações e de público na história do teatro paranaense. Foram mais de 1800 apresentações em 18 anos de temporadas. Certamente nenhuma outra peça teatral brasileira alcançou tais números no Brasil, em todos os tempos. Sucesso absoluto de público e de crítica. Para o decano dos críticos teatrais do Brasil, Sábato Magaldi, “José Maria Santos sai aprovado do banheiro. Ele consegue fazer do público seu cúmplice, na deliciosa situação que lhe impõe Lá. Profissional há algumas décadas em Curitiba, veio tentar a praça de São Paulo e ver se retomava com boa crítica, afinal necessária à carreira de qualquer ator. O desempenho de Lá em cartaz no Teatro Paiol, permite que, ao menos de minha parte, ele receba a aprovação”. A crítica foi publicada no Jornal da Tarde, em 1973.

Aliás, foi com Lá que José Maria Santos subiu pela última vez num palco antes de morrer. A temporada aconteceu em setembro do ano passado no Auditório Antonio Carlos Kraide, do Centro Cultural do Portão. E se no espetáculo o público ri sem parar do grotesco da situação apresentada no palco, as mesmas gargalhadas já se faziam sentir antes das cortinas se abrirem. O programa do espetáculo (folheto distribuído ao público contendo a ficha técnica e considerações sobre o espetáculo) é outra peça de humor. A verdade é que nesses dezoito anos muitos programas (versões) foram distribuídos ao público. Já que muitos foram os técnicos que trabalharam com José Maria Santos nestes anos todos de Lá. Assim a cada nova temporada, novo programa ia sendo confeccionado. Este último, então, contém trechos interessantes.

“Diálogo entre o ator ricaço José Maria Santos e o autor risonho Sérgio Jockyman, na privada da rodoviária de Alegre­te-RS, enquanto os dois mijavam, após uma apresentação da comédia “LÁ”, com casa cheia.

Zé Maria - O zíper enguiçou...

Jockyman - Bem feito, quem manda ter mudado o texto do “Lá”, enchendo de palavrão.

Zé Maria - Também, tu só escreve palavrinha, a começar pelo título das peças:

Lá, Treze, Se.

Jockyman - Que mijada gostosa, não tava me aguentando mais...

Zé Maria - Tu tava era mijado de tanto rir.

Jockyman - Vi dizer que tu ficou rico com o Lá, tchê!

Zé Maria - Claro, fiz mais de 1800 apresentações.

Jockyman - Então por que eu não re­cebi sequer um tostão de direito autoral?

Zé Maria - Dane-se. A SBAT deve ter ficado com a grana toda. Eu tenho to­dos os recibos aqui, quer ver?

Jockyman - Dá, que me limpo com estes recibos.

Zé Maria - Usa só do lado que não está escrito, tá. E me devolve.

Jockyman - Ando numa banana fe­deral, correndo de um advogado para ou­tro, em busca dos meus pobres dinheiros. Como tu sabe, o Correio do Povo fechou e não paga há meses.

Zé Maria - E eu com isso!

Jockyman - Exatamente é aí que tu entra em cena. Tá aqui o texto do “Tre­ze”. Tu monta a peça e eu livro uns co­bres.

Zé Maria - Quer dizer que tu vai me cobrar?

Jockyman - Se tu não montar o “Treze” eu te tranco nesta privada! E olha que essa privada fede uma barbari­dade.

Zé Maria - Mas vai ter público?

Jockyman - Esse “Treze” merece o nome que tem. Em Porto Alegre escolhi mal o teatro, não fiz divulgação e escolhi mal os atores. O público foi pra ver uma coisa e viu outra. Já no meio da estréia, eu senti o drama.

Zé Maria - E o Goulart?

Jockyman - O Paulo faturou o que quis em São Paulo. Mas ele se enganou também, dividiu a peça em dois atos para os cariocas e ó... Fui ao Rio assistir e, com toda a modéstia, tava medonha.

Zé Maria - Ô alemão, quer dizer que agora tu quer botar no meu!

Jockyman - Bueno, só tu pode salvar o “Treze” de uma zebra. Ela não e uma comédia burguesa. Portanto, não pode agradar o público burguês, porque ela é ba­sicamente uma parábola sobre a situação nacional. Em São Paulo ela teve o público certo. No Rio e em Porto Alegre recebeu o público errado.

Zé Maria - E tu quer que eu procure o público certo? Mas aonde, meu Deus!

Jockyman - Não mete Deus nisso, porque é Ele que fica pondo as zebras, só pra gente não ganhar...

Zé Maria - Vamos fazer uma fezinha?

Jockyman - Eu aposto na tua monta­gem e fico torcendo descaradamente pelo teu sucesso. Mas desta vez, vê se me paga, e não fica fazendo estes recibos falsos”.

Naturalmente este diálogo é uma invenção. O texto é de autoria do próprio Zé Maria. Aliás uma das maiores reclamações dos autores montados por Zé Maria é da co-autoria. Zé Maria era célebre em “escanganhar” com o texto dos outros. Muitos, aliás, dizem que a partir da milésima apresentação, Lá só fazia constar o nome de Jockyman, já que o texto guardava muito pouca relação com o estrelado em 1971.

Zé Maria foi sempre muito criticado por isso. Mas seja como for, ninguém mais do que ele para saber as reações do público. Todas as mudanças que ele fazia nos textos, eram unicamente para torná-lo mais acessível e atrativo.

Zé Maria sempre aproveitava para nos programas de seus espetáculos contar suas histórias, quase sempre muito bem humoradas. Histórias que segundo a estudante Ivane Angélica, atriz e produtora no grupo de Teatro do Cefet, estariam sendo escritas por Zé Maria para serem editadas em breve em forma de livro. Porém Zé Maria morreu e ninguém sabe onde estariam estes manuscritos. Provavelmente Zé Maria nem chegou a colocar no papel. O livro estava em sua cabeça “fervilhante” e criativa.

Outro trecho do programa de "Lá" dá uma idéia de como iria ser divertido ler esse livro.

“Um currículo do ator José Maria Santos pode muito bem começar assim: “Eis as peças que ele não fez”. Zé Maria já fez tantas peças que é mais fácil e econômico relacionar as que ele não fez. De qualquer forma, Zé Maria teve duas iniciações teatrais: uma quando tinha três anos de idade e foi obrigado a encenar uma longa choradeira para ganhar um sorvete. A outra, em 1954, na Escola de Arte Dramática do Sesi. Ele nunca parou. Nem com o sinal fechado. Como vocês devem estar lembrados, dez anos depois da iniciação teatral de Zé Maria, o sinal fechou...”

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Festival de Curitiba acontece de 17 a 29 de Março

Divulgadas as novidades do Festival de Curitiba 2009.

Considerado a maior festa das artes cênicas do país, o Festival de Curitiba atinge a sua maioridade. Ao completar 18 anos, o Festival, mais uma vez, transforma a capital paranaense num grande palco e atrai olhares e pessoas vindos de todas as regiões do país e do exterior. Teatro é o foco principal do evento, mas há espaço para música, festas, shows de humor e magia, debates, exposições fotográficas e experiências gastronômicas.

A edição deste ano, que acontece de 17 a 29 de março, terá 24 espetáculos na Mostra Contemporânea, sendo cinco estreias, e 290 no Fringe. Os curadores da Mostra Contemporânea são a pesquisadora carioca Tânia Brandão, o crítico paulista Celso Curi e a jornalista paranaense Lúcia Camargo. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 19 de fevereiro, numa central montada no Shopping Mueller.

Em entrevista coletiva, o diretor do Festival de Curitiba Leandro Knopfholz citou algumas melhorias no Fringe: os 290 espetáculos terão 3 sessões cada igualmente divididas nos horários das 12h, 18h e 21h. “Todo mundo que quis vir foi acomodado de alguma maneira em Curitiba. Contamos também com dezenas de agentes e olheiros nacionais e internacionais, o que dá possibilidade de circulação para as peças do Fringe. O Fringe é o espaço que mais tem curadoria porque é feita por pessoas que assistem aos espetáculos e falam suas impressões. E o boca a boca durante o evento é um fenômeno importantíssimo para medir a aceitação do público, repercutir e dar visibilidade aos espetáculos".

No blog que será lançado do Festival, o público poderá comentar sobre os espetáculos assistidos. Uma Linha direta com o Festival também será criada para informar sobre cancelamentos de espetáculos, trocas de ingressos e mudanças na programação.

Nos outros projetos que integram o Festival de Curitiba e garantem a sua diversidade, a novidade para este ano é o Gastronomix, evento enogatronômico que alia música à gastronomia. Chefs de cuisine em ascensão convidados vão preparar pratos que serão harmonizados ao som de músicas especialmente escolhidas para a ocasião.

Como a ideia é ampliar o leque, outro destaque fica por conta das Festas do Festival. A abertura será com as bandas Trio Mocotó e Farofa Carioca, nos dias 17 e 18 de março; Sua Mãe, banda do ator Wagner Moura no dia 24; e o encerramento com a performática banda de Nova Iorque, Scissor Sisters. Com dois discos lançados, a banda promove um som que mistura glam rock com disco, tudo embalado com um visual extravagante.

Outra novidade deste ano será o Coletivo de Pequenos Conteúdos, no TUC, que é uma mostra que expõe as variedades de linguagens de grupos curitibanos, como também é a mostra Novos Repertórios.

MISH MASH
Datas: 26, 27 e 29 de março
Local: Pavilhão do Cietep (FIEP) - Avenida Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico

O Mish Mash foi inserido na programação do Festival de Curitiba no ano passado. O evento é um show de variedades que mistura magia, ilusionismo, performance, dança, arte circense e muitas doses de humor em quadros rápidos, que variam de 5 a 10 minuitos. Este ano, entre as atrações do Mish Mash está o mágico performático canadense Derek Scott, e o norte-americano Tomas Kubinek, reconhecido por suas performances na Broadway.

RISORAMA
Datas: de 19 a 24 de março
Local: Pavilhão do Cietep (FIEP) - Avenida Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico
O Risorama entra em seu sexto ano como uma das atrações mais procuradas do público do Festival de Curitiba. Em cena, apenas um microfone e ideias irreverentes e humoradas bastam para fazer a plateia gargalhar em uma espécie de Comedy Club. Comandadas por Diogo Portugal, as apresentações destacam o talento de artistas vindos de várias regiões do país e com os mais diversos estilos de trabalho.

GASTRONOMIX
Datas: 24, 25 e 26 de março
Local: Clube Concórdia – Rua Carlos Cavalcanti, 815

O Gastronomix, evento enogastronômico que alia música à gastronomia é uma das novidades da Festival de Curitiba em 2009. Chefs convidados vão preparar pratos que serão degustados ao som de músicas especialmente escolhidas para a ocasião. Cada um dos chefes vai explicar a preparação dos pratos e o porquê de eles combinarem com a música selecionada.

PUC IDEIAS
Eventos a definir.

Fonte:
Divulgação

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fernanda Machado, beleza e talento

Ensaio para o site Paparazzo

Fernanda Arrias Machado nasceu em Maringá no dia 10 de outubro de 1980.

Estreou na televisão em 2004, na novela Começar de Novo de Antônio Calmon e Elizabeth Jhin, logo depois participou de Alma Gêmea de Walcyr Carrasco, onde viveu a alpinista social Dalila. Em 2007 conquistou uma grande legião de fãs, ao viver a sofrida Joana de Paraíso Tropical novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, e Maria no filme de Tropa de Elite de José Padilha. Fernanda namora atualmente o fotógrafo Marcelo Faustini e já foi casada com Jorge Pontual.


Trabalhos na televisão

* 2008 - Casos e Acasos .... Adriana / Fabíola
* 2008 - Dicas de Um Sedutor
.... Júlia
* 2008 - Queridos Amigos .... Lorena
* 2007 - Paraíso Tropical .... Joana
* 2005 - Alma Gêmea .... Dalila
* 2004 - Começar de Novo .... Sonya

Filmes

* 2007 - Tropa de Elite .... Maria
* 2007 - Inesquecível .... Esposa


P
erfil

Altura: 1,67cm

Peso: 56kg

Signo: Libra

Virtude que admira: Honestidade

Parte do seu corpo que você mais gosta: Olhos

O que menos gosta em você: Segredo

Time: Nenhum

Livro de cabeceira: Carta ao Pai, de Kafka

Drink: Não bebo álcool

Comida: Massas

Ama: Trabalhar

Odeia: Mentira

Projeto de vida: Ser feliz

Som: De tudo um pouco

Perfume: Marina de Bourbon

Frase: Sou uma pessoa de muitas frases... de um texto, de um livro...


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Helena Kolody - Ela pintou estrelas no muro e teve o ceu ao alcance das mãos...

Filha primogênita de pais ucranianos, nasceu em 12/10/1912 em Cruz Machado, no "sertão paranaense", como dizia.

Exerceu duas profissões com carinhosa dedicação: professora de biologia e poeta. Deixou uma obra poética de um lirismo romântico, nos poemas curtos em linguagem simples (sua excelência), a marca de seu humanismo e o brilho de uma inteligência ímpar.

Em 1941 lançou seu primeiro livro de poesia: 'Paisagem Interior', no qual encontramos, pela primeira vez no Paraná em língua portuguesa, a publicação de seus três primeiros haikais. Destaque para 'Arco-íris', até hoje o mais popular:

Arco-íris no céu.
Está sorrindo o menino
que há pouco chorou.

Em entrevista ela contou que se interessou pelo haikai através do 'Jornal de Letras' e no aprendizado com a haicaísta paulista Fanny Dupré, com quem trocou correspondência e visitas.(No livro 'Pétalas ao Vento', 1949, de Fanny, há haikai dedicado a Helena).

Preferiu seguir a forma proposta por Fanny, do que o tão em moda haikai "guilhermino", de Guilherme de Almeida. Helena coloca título nos poemetos, mas raramente usa a rima ou a métrica. Sua produção de haikais é pequena (comparada ao restante da obra), mas têm um estilo bem marcante. Ela também fez primorosos tankas.

Em 1993, a comunidade nipônica curitibana, outorgou-lhe o nome haicaísta "Reika" ('perfume da literatura' ou 'renomada fragrância da poesia'). Se para ser haikai o poema precisa ter o "sabor do haikai", pode-se dizer que os de Helena, têm o "aroma de haikai".

Helena Kolody, juntamente com Paulo Leminski e Alice Ruiz, teve grande influência na expansão e afirmação do haikai paranaense. Ela não só foi a primeira, foi a que sempre colocou o haikai em seus livros marcando assim a presença do poemeto, independente das ondas e modismos.

Morreu em 15/02/2004, aos 91 anos.

Bibliografia:
Paisagem Interior (1941), edição da autora; Música Submersa (1945), edição da autora; A sombra no rio (1951), edição da Escola Técnica do Paraná; Poesias Completas (1962), edição da Escola de aprendizagem do SENAI; Vida Breve (1965), edição da Escola de Aprendizagem do SENAI; Era Espacial e Trilha Sonora (1966), edição da Escola de Aprendizagem do SENAI; Antologia Poética (1967), Gráfica Vicentina; Tempo (1970), edição da Escola de Aprendizagem do SENAI; Correnteza (1977, seleção de poemas publicados até esta data), Editora Lítero-Técnica; Infinito Presente (1980), Gráfica Repro-SET; Poesias Escolhidas (1983, traduções de seus poemas para o ucraniano), Tipografia Prudentópolis; Sempre Palavra (1985), Criar Edições; Poesia Mínima (1986), Criar Edições; Viagem no Espelho (1988, reunião de vários livros já publicados), Criar Edições; Ontem, Agora (1991), Secretaria de Estado da Cultura do Paraná; Reika (1993), Fundação Cultural de Curitiba; Sempre Poesia (1994, antologia poética); Caixinha de Música (1996); Luz Infinita (1997, edição bilíngüe); Sinfonia da Vida (1997, antologia poética com depoimentos da poetisa); Helena Kolody por Helena Kolody (1997, CD gravado para a coleção Poesia Falada); Poemas do Amor Impossível (2002, antologia poética); Memórias de Nhá Mariquinha (2002, obra em prosa); Viagem no Espelho (1995), Editora da Universidade Federal do Paraná.


Poema
Trêmula gota de orvalho
Presa na teia de aranha,
Rebrilhando como estrela.

Festa das Lanternas!
Os ipês estão luzindo
De globos cor-de-ouro.

Corrida no parque.
O menino inválido
aplaude os atletas.

Nas flores do cardo,
leve poeira de orvalho.
Manhã no deserto.

O brilho da lâmpada,
no interior da morada,
empalidece as estrelas.

A morte desgoverna a vida.
Hoje sou mais velha
que meu pai.

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Paulo Leminski não é apenas um nome de Pedreira

Paulo Leminski nasceu em curitiba em 24 de agosto de 1944.
Em 1964, já em São Paulo, SP, publicou poemas na revista "Invenção", porta voz da poesia concreta paulista. Casou-se, em 1968, com a poeta Alice Ruiz. Teve dois filhos: Miguel Ângelo, falecido aos 10 anos; Áurea Alice e Estrela. De 1970 a 1989, em Curitiba, trabalha como redator de publicidade. Compositor, tem suas canções gravadas por Caetano Veloso e pelo conjunto "A Cor do Som". Publica, em 1975, o romance experimental "Catatau". Traduziu, nesse período, obras de James Joyce, John Lenom, Samuel Becktett, Alfred Jarry, entre outros, colaborando, também, com o suplemento "Folhetim" do jornal "Folha de São Paulo" e com a revista "Veja". No dia 07 de junho de 1989 o poeta falece em sua cidade natal. Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Seu livro "Metamorfose" foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Em 2001, um de seus poemas ("Sintonia para pressa e presságio") foi selecionado por Ítalo Moriconi e incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva — Rio de Janeiro.


Paulo Leminski e Alice Ruiz

Bibliografia:

- Catatau (prosa experimental). Curitiba, Ed. do Autor, 1975.

- Quarenta clic's de Curitiba. Poesia e fotografia, com o fotógrafo Jack Pires. Curitiba, Etecetera, 1976.

- Polonaises. Curitiba, Ed. do Autor, 1980.

- Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase. Curitiba, Zap, 1980.

- Tripas. Curitiba, Ed. do Autor, 1980.

- Caprichos e relaxos. São Paulo, Brasiliense, 1983.

- Agora é que são elas (romance). São Paulo, Brasiliense, 1984.

- Hai Tropikais (com Alice Ruiz). Ouro Preto, Fundo Cultural de Ouro Preto, 1985.

- Um milhão de coisas. São Paulo, Brasiliense, 1985.

- Guerra dentro da Gente. São Paulo, Scipione, 1986.

- Caprichos e relaxos. São Paulo, Círculo do Livro, 1987.

- Distraídos venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1987.

- A lua foi ao cinema. São Paulo, Pau Brasil, 1989.

- La vie en close. São Paulo, Brasiliense, 1991.

- Metaformose, uma viagem pelo imaginário grego (prosa poética/ ensaio). Iluminuras, São Paulo, 1994. (Prêmio Jabuti de Poesia, 1995)

- Winterverno (com desenhos de João Virmond). Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1994.

- Szórakozott Gyozelmunk (Nossa Senhora Distraída) — Distraídos venceremos, tradução de Zoltán Egressy.

- Coletânea organizada por Pál Ferenc - Hungria, ed. Kráter, 1994.

- Descartes com lentes (conto). Col. Buquinista, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995.

- O ex-estranho. Iluminuras, São Paulo, 1996.

- Melhores poemas de Paulo Leminski. (seleção Fréd Góes) Global, São Paulo, 1996.

- Aviso aos náufragos. Coletânea organizada e traduzida por Rodolfo Mata. Coyoacán - México, Eldorado Ediciones, 1997.

- Agora é que são elas (romance). Fundação Cultural de Curitiba, 1999.

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Valêncio Xavier Niculitcheff


Valêncio Xavier Niculitcheff nasceu em São Paulo (SP) no dia 21 de março de 1933. Passou a viver no Paraná em 1954. Escreveu para vários jornais e revistas, trabalhou na TV Paranaense (hoje RPC TV) e na TV Paraná (da rede Tupi), escreveu dramas para a televisão e chegou a dirigir episódios do Globo Repórter.

Criou a Cinemateca do Museu Guido Viaro em 1975 – que se tornaria a Cinemateca de Curitiba 23 anos mais tarde –, espaço responsável pela formação de vários cineastas paranaenses, identificados como a Geração Cinemateca, da qual fazem parte Carminatti, Fernando Severo e Berenice Mendes.

Depois de 2002, escreveu apenas mais um texto, “Coisas da Noite Escura”, parte do livro Rremembranças da Menina de Rua Morta Nua (2006), o último publicado pela Companhia das Letras.

O escritor Valencio Xavier morreu na manhã de 05 de Dezembro de 2008 em Curitiba, aos 75 anos. Paulistano, mas radicado na capital paranaense há mais de cinco décadas, Xavier ficou internado por três meses no Hospital São Lucas, e não resistiu a uma parada respiratória provocada por um acidente vascular cerebral.

Tido como um dos ícones da literatura experimental brasileira, Xavier escreveu inúmeras narrativas em jornais e revistas (como Nicolau, Revista USP, Folha de S.Paulo e Gazeta do Povo).

Suas publicações mais conhecidas são ‘O Mez da Gripe’ (Companhia das Letras, 1998), ‘Meu 7º Dia’ (Ciência do Acidente, 1998), ‘Minha Mãe Morrendo e o Menino Mentido’ (Companhia das Letras, 2001) e os contos ‘Minha História Dele’ (Ficções, n. 1, 1998) e ‘Meu Nome É José’, na coletânea A Alegria (Publifolha, 2002). Também trabalhou como tradutor, consultor de imagem em cinema, roteirista e diretor de TV.

Apaixonado por cinema, Xavier recebeu o prêmio de “Melhor Filme de Ficção” na IX Jornada Brasileira de Curta-Metragem, por Caro Signore Feline. Dirigiu, ainda os curtas ‘O Pão Negro - Um Episódio da Colônia Cecília’ (1993) e ‘Os 11 de Curitiba, Todos Nós’, além de ter criado a Cinemateca do Museu Guido Viaro. Suas produções praticamente estagnaram nos últimos anos, quando foi diagnosticado como portador do mal de Alzheimer.

O escritor deixou mulher e dois filhos.




Nota

Conheci Valêncio Xavier em 1989, quando ele dirigia o museu da Imagem e do Som em Curitiba e promovia diversos cursos e oficinas de cinema. O vídeo de conclusão da oficina de iluminação com Dante Lecioli, promovida por Valêncio, tinha como ator principal um dos maiores ícones do teatro curitibano, José Maria Santos, em seu último trabalho em video.

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Fábio Silvestre

O ator, diretor e humorista Fábio Silvestre iniciou sua carreira artística em 1987 e, desde então, já atuou em cerca de 30 montagens teatrais, escreveu dez peças e dirigiu outras dez. Seu espetáculo cômico mais conhecido é O Bêbado, já assistido por aproximadamente 50 mil pessoas. Entre seus maiores trabalhos estão as peças O Fio (prêmio de melhor espetáculo no Festival Internacional de Países do Mercosul, escrita, dirigida e estrelada por Fábio em 1997), Agora é Que São Elas, Casa do Terror I e Amor Cachorro — Uma Novela Mexicana.

Recentemente, Fábio dividiu o palco do Teatro Guaíra com Chico Anysio, convidado especial para a sua peça Curitiba em Comédia. Silvestre também foi um dos finalistas do quadro “Quem Chega Lá”, atração do programa Domingão do Faustão, que reuniu grandes humoristas de todo o Brasil.








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